Ex-IBPG de mestrado em Engenharia Civil/UFPE publica artigo, juntamente com os pesquisadores do LabTag na Construction and Building Materials, periódico internacional de alto impacto

O artigo científico “Assessing the pozzolanic activity of sugarcane bagasse ash using X-ray diffraction”, elaborado por membros do Laboratório de Tecnologia dos Aglomerantes (LabTag), pertencente ao Departamento de Engenharia Civil e Ambiental (Deciv) da UFPE, foi aceito para publicação na Construction and Building Materials, periódico internacional de alto impacto na área de Construção Civil (Qualis A1 e com Fator de Impacto 4,479). Esta revista publica artigos que visam o desenvolvimento e avanços na tecnologia de compósitos de cimento e concreto, para um melhor entendimento dos materiais de construção e encorajar o desenvolvimento de materiais de baixo custo e gasto energético.

A ex-aluna de mestrado Sara Martins Torres (IBPG-1784-3.01/16) é a autora principal da pesquisa financiada pela FACEPE, que contou com a colaboração dos alunos de doutorado Victor Estolano, Priscilla Basto e Nilvan Teixeira Junior, e orientação do Prof. Antônio Acacio de Melo Neto. Todos os autores são integrantes do Laboratório de Tecnologia do Aglomerantes (LabTag – www.ufpe.br/labtag) do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC - www.ufpe.br/poscivil) da UFPE. O artigo se propõe caracterizar e avaliar as propriedades pozolânicas das cinzas do bagaço de cana-de-açúcar em diversos graus de moagem por meio de técnicas de difração de raios-X. A pesquisa mostra a possibilidade concreta de utilizar a cinza do bagaço com o beneficiamento da moagem como substituição parcial do cimento.

O artigo faz parte do esforço de pesquisa do LabTag e do PPGEC, que foca na utilização de materiais cimentícios suplementares na indústria da construção civil, visando a redução das emissões de CO2 e do consumo de energia da produção do Cimento Portland, e a destinação apropriada de resíduos.

O artigo pode ser acessado no seguinte link: https://doi.org/10.1016/j.conbuildmat.2020.120684

 

Convênio entre FACEPE, UPE e Grupo FCA viabiliza Programa de Residência em Ciência de Dados para o Setor Automotivo

Um convênio de cooperação técnico-científica da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco vai possibilitar o desenvolvimento do Programa de Residência de Ciência de Dados para o Setor Automotivo. O programa, que terá duração de oito meses, foi formatado pela Universidade de Pernambuco (UPE) para atender demanda do Polo Jeep Goiana, do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA). O edital será publicado nos próximos dias e as inscrições poderão ser feitas até 16 de outubro.

A iniciativa vai formar residentes com bolsas pagas pela FACEPE. A primeira turma será composta por oito residentes, além de quatro colaboradores da própria fábrica que irão atuar como alunos e também como mentores da turma. As atividades vão acontecer por meio de aulas remotas e por exercícios práticos na própria planta da FCA. Ao término do curso, os participantes irão receber um certificado de Especialista em Ciência de Dados (lato sensu) pela UPE.

“É uma parceria muito importante, em que a gente vai qualificar e desenvolver os profissionais da FCA, para que juntos a gente possa criar soluções criativas e disruptivas e cada vez mais consigamos desenvolver a indústria automotiva aqui em Pernambuco”, destacou a Plant Manager do Polo Jeep Goiana, Juliana Coelho em entrevista ao Jornal do Commercio.

O projeto intitulado Residência Tecnológica em Indústria 4.0 para o setor automotivo vai mesclar atividades acadêmicas, gerenciadas pela UPE, e práticas, desenvolvidas dentro da fábrica da Jeep, com desafios reais da manufatura. O grupo vai contar ainda com a estrutura do Instituto de Inovação Tecnológica da UPE, localizado no Parqtel. Será disponibilizada uma sala exclusiva para a FCA no qual as soluções serão desenvolvidas com o suporte do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento em Ciência de Dados, Visão Computacional e Sistemas Ciberfísicos.

A ação “consiste em formar profissionais com habilidades técnicas modernas em ciências de dados e inteligência artificial com competências para utilizar frameworks disponíveis e resolver problemas práticos nas linhas de produção de automóveis”, diz uma das cláusulas do acordo com validade de 16 meses. Os recursos serão repassados pela FCA à FACEPE, que irá transferir por meio de Auxílio a Projeto de Pesquisa (APQ)

A iniciativa envolve professores de outras universidades (UFPE, UFRPE e Univasf, além de profissionais de empresas (Fábrica de Negócios e Accenture). As aulas da especialização da UPE já foram ofertadas à Receita Federal do Brasil, Tribunal de Justiça de Pernambuco e Secretaria da Controladoria Geral Estado de Pernambuco.

Confira a íntegra do convênio abaixo:

Convênio 009 2019 FCA

Bolsista PIBIC FACEPE participa de evento internacional da UNESCO no México

Pollyana Martins da Silva, bolsista PIBIC FACEPE desde 2019 (renovada recentemente), orientanda do Prof. Joelmir Marques da Silva, da graduação de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, teve seu texto intitulado LA HISTORIOGRAFÍA COMO METODOLOGÍA PARA LA CONSERVACIÓN DE LOS JARDINES HISTÓRICOS DE ROBERTO BURLE MARX EN RECIFE, PERNAMBUCO, BRASIL, fruto da pesquisa ’Historiografia e visuais paisagísticas como instrumentos para a validação da metodologia de verificação da integridade visual dos jardins históricos de Roberto Burle Marx no Recife’ apresentado no 2º Encontro Universitário sobre Patrimônio Cultural e Natural ocorrido nos dias 9 e 11 de setembro/2020 no México.

O evento, vinculado à UNESCO, teve por objetivo identificar o que se tem pesquisado/produzido dentro das universidades sobre a conservação/preservação do patrimônio, seja ela cultural ou natural. O trabalho de Pollyana teve grande repercussão e comporá o livro que será publicado em 2021. 
Pollyana Martins da Silva e Prof. Joelmir Marques da Silva

Divulgado o resultado final do edital conjunto FACEPE/FAPESP 2019

fapesp-facepe

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco – FACEPE, em conjunto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP, divulgam o resultado do Edital FACEPE/FAPESP 23/2019 – Acidentes Ambientais Petrolíferos

Os proponentes dos projetos aprovados receberão uma convocação para assinatura do Termo de Outorga a partid do dia 21/09/2020.

Acesse aqui o Resultado Final.

 

Equipe da Micoteca URM e do PPG em Biologia de Fungos da UFPE publica artigos com resultados de projetos apoiados da FACEPE

 

Ex bolsistas FACEPE (Da esquerda para a direita_Gianne Rizutto, Renan Barbosa, Karla Freire, Diogo Galiza)

Ex bolsistas FACEPE (Da esquerda para a direita: Gianne Rizutto, Renan Barbosa, Karla Freire, Diogo Galiza)

O grupo de pesquisa liderado pela Profa. Dra. Cristina Souza-Motta, do Departamento de Micologia, Centro de Biociências da UFPE, publicou dois artigos científicos nos últimos dias 3 e 26/08/2020:

  1. “Brazilian tropical dry forest (Caatinga) in the spotlight: an overview of species of Aspergillus, Penicillium and Talaromyces (Eurotiales) and the description of P. vascosobrinhous sp. nov.” foi publicado na Revista Científica Acta Botanica Brasilica. Quantas espécies de Aspergillus, Penicillium e Talaramyces são conhecidas para Caatinga? foi a pergunta que norteou o pesquisador Dr. Renan Barbosa (Departamento de Micologia, UFPE – ex-bolsista FACEPE BFP-0005-2.12/19 supervisionado pela Profa. Dra. Neiva Tinti) a inventariar as espécies desses gêneros para o bioma e a descrever uma nova espécie de Penicillium, P. vascosobrinhous, em homenagem ao grande ambientalista e ecólogo pernambucano Prof. João Vasconcelos Sobrinho. No artigo científico, a nova espécie foi isolada como fungo endofíticos de Melocactus zehntneri, espécie popularmente conhecida por coroa de frade, durante o doutorado de Jadson Bezerra, ex-bolsista FACEPE (BCT-0009-2.12/17) e atual professor da Universidade Federal de Goiás. Foram catalogadas 130 espécies (60 Aspergillus, 57 Penicillium e 13 Talaromyces) de vários substratos e hospedeiros da Caatinga. Segundo Dr. Renan Barbosa, esses gêneros de fungos – além de apresentarem grande importância na ciclagem de nutrientes – apresentam um valioso potencial biotecnológico. Atualmente há uma grande necessidade de organizar, de forma sistemática, dados sobre a ocorrência e distribuição de fungos em listas de espécies com os registros de suas ocorrências. Estratégias como essas são importantes para as políticas públicas de conservação da diversidade.
  2. E o “First report of Penicillium brasilianum Bat., P. cluniae Quintan., and P. echinulonalgiovense S. Abe ex Houbraken & R.N. Barbosa (Eurotiales, Aspergillaceae) as endophytes from a bromeliad in the Caatinga dry forest in Brazil”, foi publicado na revista Check List. Os fungos endofíticos da bromélia Tillandsia catimbauensis foram isolados durante o doutorado de Karla Freire, ex-bolsista FACEPE (IBPG-0687-2.12/14). As amostras de folhas da bromélia foram coletadas no Parque Nacional Vale do Catimbau (Pernambuco), local de ocorrência natural de T. catimbauensis. Após estudo com abordagem polifásica, envolvendo análise morfológica e sequências de DNA, os autores identificaram os isolados como espécies do gênero Penicillium, mundialmente conhecido pelo seu potencial para aplicação biotecnológica, e que no estudo foram relatadas pela primeira vez como fungo endofítico.

Segundo o Prof. Jadson Bezera e o Dr. Renan Barbosa que também participaram do estudo, as pesquisas realizadas na Caatinga apontam que o registro é de suma importância para melhor o entendimento sobre a distribuição de espécies dos gêneros Penicillium, Aspergillus e Talaromyces. Além disso, estudos com esse objetivo contribuem para o conhecimento sobre a distribuição geográfica de espécies de fungos no Brasil.

A professora Dra. Cristina Souza-Motta é coordenadora de projetos apoiados pela FACEPE (incluindo o atual Multiusuários APQ-0350-2.12/19), que ao longo dos últimos anos permitiu estudos de prospecção micológica em áreas de Caatinga no estado de Pernambuco. Esses resultados reforçam a necessidade de mais pesquisas na Caatinga, e destacam a importância de preservar o material estudado em coleções biológicas de reconhecimento internacional, tais como a Micoteca URM (www.ufpe.br/micoteca) e o Herbário URM da UFPE.

Micoteca URM

Os artigos podem ser acessados gratuitamente pelos links:

1) https://dx.doi.org/10.1590/0102-33062019abb0411

Barbosa RN, Bezerra JDP, Santos ACS, Melo RFR, Houbraken J, Oliveira NT, Souza-Motta CM. Brazilian tropical dry forest (Caatinga) in the spotlight: an overview of species of Aspergillus, Penicillium and Talaromyces (Eurotiales) and the description of P. vascosobrinhous sp. nov.. Acta Botanica Brasilica, 34(2), 409-429. 2020.

2) https://doi.org/10.15560/16.4.1055

Freire KTLS, Araújo-Magalhães GR, Nascimento SS, Paiva LM, Barbosa RN, Bezerra JDP, Souza-Motta CM. First report of Penicillium brasilianum Bat., P. cluniae Quintan., and P. echinulonalgiovense S. Abe ex Houbraken & R.N. Barbosa (Eurotiales, Aspergillaceae) as endophytes from a bromeliad in the Caatinga dry forest in Brazil. Check List 16 (4): 1055–1061. 2020.

Mapa Parna e Bromelia

Mapa Parna e Bromelia

Penicillium vascosobrinhous sp

Penicillium vascosobrinhous sp

 

Bolsista pós-doc FACEPE publica artigos em duas revistas internacionais de alto impacto

Vagne de Melo Oliveira

Dr. Vagne de Melo Oliveira, atual bolsita PNPD do Acordo Capes/FACEPE e ex-BFP, integrante do Laboratório de Tecnologia de Bioativos/ LABTECBIO/UFRPE teve dois artigos aceitos e publicados em revistas internacionais de alto impacto na área de Medicina Veterinária e Biotecnologia (2020/2021).
O primeiro artigo intitulado Separation and partial purification of collagenolytic protease from peacock bass (Cichla ocellaris) using different protocol: Precipitation and partitioning approaches foi publicado na Biocatalysis and Agricultural Biotechnology, relata a aplicação das principais técnicas de separação de proteases colagenolíticas a partir de resíduos do pescado.
Separation and partial purification of collagenolytic protease from peacock bass (Cichla ocellaris) using different protocol: Precipitation and partitioning approaches

Separation and partial purification of collagenolytic protease from peacock bass (Cichla ocellaris) using different protocol: Precipitation and partitioning approaches

O segundo artigo, publicado no Journal of Molecular Structure, com o titulo Physical, biochemical, densitometric and spectroscopic techniques for characterization collagen from alternative sources: A review based on the sustainable valorization of aquatic by-products, traz uma revisão atualizada e abrangente sobre os biopolímeros de colágeno extraídos de organismos aquáticos e suas aplicações biotecnológicas nas indústrias de alimentos, biofarmacêutica e de cosméticos. O trabalho traz as fontes, formas de extração, caracterização físico-química, densitométrica e espectroscópica do colágeno, servindo de suporte para profissionais da área.
Physical, biochemical, densitometric and spectroscopic techniques for characterization collagen from alternative sources: A review based on the sustainable valorization of aquatic by-products

Physical, biochemical, densitometric and spectroscopic techniques for characterization collagen from alternative sources: A review based on the sustainable valorization of aquatic by-products

Physical, biochemical, densitometric and spectroscopic techniques for characterization collagen from alternative sources: A review based on the sustainable valorization of aquatic by-products

Physical, biochemical, densitometric and spectroscopic techniques for characterization collagen from alternative sources: A review based on the sustainable valorization of aquatic by-products

Acesse os artigos:

Projeto internacional que mapeia todas as células do corpo humano busca expandir sua presença na América Latina

human cell atlas

Human Cell Atlas reúne cientistas do mundo todo para construir um banco de dados que possibilitará tratamentos personalizados para diversas doenças. Projeto já trouxe importantes contribuições contra a COVID-19 e será apresentado em workshop online nos dias 24 e 25 de setembro.   

Criado em 2016, o Human Cell Atlas (HCA) é um consórcio que reúne pesquisadores do mundo inteiro para ajudar a construir um mapa com cada uma das trilhões de células do corpo humano e suas características. Um banco de dados com representatividade mundial, que englobe todos os continentes, etnias, condições socioeconômicas, gêneros e idades. Esse conhecimento, aberto para a comunidade científica, possibilitará a descoberta de novos métodos de diagnóstico e tratamento personalizado para diversas doenças, como COVID-19, câncer e doenças tropicais negligenciadas.

Com o apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), o projeto será apresentado aos pesquisadores latino-americanos no workshop online HCA Latin America, nos dias 24 e 25 de setembro de 2020. Para participar do evento, é necessário se inscrever por meio deste formulário.

O objetivo é reunir interessados em contribuir com o HCA e incluir informações sobre a diversidade genética e fisiológica em células de indivíduos da América Latina. Isso possibilitará uma melhor compreensão das doenças predominantes da região, como doença de Chagas, leishmaniose, dengue, malária, Chikungunya, entre outras.

Para o Pró-Reitor de Pesquisa da USP, professor Sylvio Canuto, a participação da Universidade no projeto é essencial. “Mais do que isso, gostaríamos de incluir nossos parceiros continentais, abrindo uma janela para a participação de toda a América Latina”.

“Trata-se de uma das iniciativas de maior impacto em ciência mundial desde a criação do Projeto Genoma Humano”, afirma Lucio Freitas Junior, pesquisador do ICB-USP e membro do Comitê Científico HCA Latin America. Ele faz parte do grupo Equidade do HCA, que trabalha para garantir a diversidade na construção do Atlas, e foi um dos responsáveis por apresentar o projeto à comunidade científica do Brasil.

Uma das principais técnicas aplicadas pelos cientistas do HCA é chamada de single-cell analysis (análise de células únicas, em português), uma tecnologia que permite identificar as características de cada tipo de célula, seja do pulmão, do coração, dos rins etc. Ou seja, é possível verificar os genes ativados em cada célula a partir do RNA transcrito por elas. “Todas as células de um indivíduo possuem o mesmo DNA. O que as diferencia é o RNA, que controla a síntese das proteínas. Cada célula expressa proteínas específicas, que é o que determina a sua função no organismo”, explica Freitas Junior.

Ao compreender individualmente o funcionamento das células de indivíduos saudáveis e extrair o RNA de cada uma, é possível comparar com as células de indivíduos doentes para entender o impacto de determinada doença a nível celular e pesquisar novas formas de combatê-la ou preveni-la.

Para o pesquisador Helder Nakaya, professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e membro do Comitê Científico, esse tipo de informação detalhada que o HCA fornece é algo único. “O projeto poderia nos ajudar a entender o que está acontecendo no cérebro de um bebê que teve microcefalia causado por Zika, por exemplo, e a partir daí estudar novas intervenções”.

O primeiro dia (24/9) do workshop HCA Latin America contará com a abertura do professor Sylvio Canuto, Pró-Reitor de Pesquisa da USP, seguida de palestras dos membros do HCA e pesquisadores do Brasil, Chile, Uruguai e Argentina que já fazem estudos com análise de células únicas. Já no segundo dia (25/9), os participantes terão a oportunidade de aprender a usar o equipamento e trocar experiências e informações.

COVID-19 – No combate à pandemia, os cientistas do Human Cell Atlas conseguiram identificar em seu banco de dados as células que expressam a proteína ACE-2, considerada “porta de entrada” para o vírus SARS-CoV-2 em células humanas. Isso ajudou diversos pesquisadores de todo o mundo que estão testando fármacos contra a COVID-19.

“Com esse conhecimento, em vez de testar célula por célula, tecido por tecido, nós já sabemos quais células devemos utilizar como alvo em nossas pesquisas”, explica o pesquisador Lucio Freitas Junior, que testa em seu laboratório medicamentos já existentes para combater o vírus.

HCA no Brasil – A implementação do HCA no Brasil envolve alguns desafios. Para a pesquisadora Patrícia Severino, do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, também integrante do Comitê Científico do evento, a principal dificuldade será em termos de tecnologia. “Apesar da inquestionável expertise da comunidade científica brasileira, incluindo experientes grupos de bioinformática, ainda não possuímos no país centros de pesquisa com plataformas tecnológicas completas que permitam a análise de células únicas”.

No entanto, segundo ela, diversos laboratórios brasileiros têm buscado soluções para aplicar essa tecnologia no país. “Este evento virá em momento muito oportuno para que colaborações se estabeleçam e tornem esta etapa de implementação mais rápida”.

O HCA se compromete a auxiliar os cientistas latino-americanos a enfrentar esses desafios. Sarah Teichman e Aviv Regev, cofundadores do Human Cell Atlas, dão boas-vindas aos participantes. “O HCA busca ser uma comunidade realmente global. Estamos muito satisfeitos que esse encontro reunirá cientistas de toda a América Latina para se juntar ao esforço mundial de criar mapas de referência de todas as células humanas”.

 

Serviço 

Workshop Online HCA Latin America 

24 e 25 de setembro de 2020 

Transmissão pela plataforma Zoom 

Inscreva-se aqui