O presidente da Facepe, professor Abraham Sicsu, participou dos paineis Inova Nordeste e Cenário da Inovação, na manhã da última segunda-feira (24/8), na 15ª Conferência da Anpei – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras – que contou também com a participação da secretária Lúcia Melo, de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco no Sheraton Reserva do Paiva, Cabo de Santo Agostinho. Ele destacou a importância da Facepe nos instrumentos de fomento à pesquisa e inovação no estado. “Nossa prioridade é favorecer o desenvolvimento científico e tecnológico e, para tanto, definimos três prioridades: O estímulo à formação de mestres e doutores, a transferência de resultados e a criação de ambientes cooperativos de inovação”.
No painel de abertura, Momento Inova Nordeste, a Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Lúcia Melo, ressaltou o protagonismo da iniciativa privada em Pernambuco na integração com universidades e na instalação de importantes centros de pesquisa, contemplando, com isso, uma nova cadeia produtiva no estado. Saudou ainda a escolha de Pernambuco para realização da Conferência da Anpei, no momento que o “estado avança em inovação para gerar bens e novos produtos”. (Informações da Secti)
“Atualmente o Nordeste é um grande laboratório de inovação no país. Estamos num processo de mudanças conjunturais importantes, com aportes de conhecimento, potencial de futuro e estratégias de inovação que estão implantadas na região” disse. Segundo a secretária, apesar do cenário desfavorável Pernambuco apresenta um crescimento da base de conhecimento, através das universidades e do aumento significativo da pesquisa. Esse processo de transformação começa a gerar novos negócios. (Informações da Secti)
A mesa de abertura do painel Inova Nordeste contou também com a participação do presidente da Anpei, Gerson Valença Pinto, e do Secretário de Desenvolvimento Tecnológico do MCTI, Armando Zeferino Milione. (Informações da Secti)
O segundo painel da manhã com o tema “Cenário da Inovação”, professor Abraham Sicsu, abordou a história da Facepe, que completa 25 anos de atuação, e sua evolução orçamentária que, em 2015, mesmo em um cenário diferenciado em Pernambuco, manteve-se na média. “Em nossas ações orçamentárias temos quatro relações importantes: a demanda espontânea que apoia projetos de pesquisas sem restrições temáticas; o capital humano para o apoio da capacitação e a fixação de recursos humanos de alto nível em todas as regiões do Estado; a pesquisa induzida que mobiliza a competência estadual em CT&I para objetivos estratégicos ou temas específicos relevantes ou prioritários para Pernambuco e a; Inovação para o estímulo na área tecnológica com o envolvimento das empresas em atividades de pesquisa, inserção do conhecimento de pesquisadores nas empresas e parcerias entre empresas e IES/ICTs”, afirmou.
O presidente Abraham explicou ainda que para a construção de ambientes cooperativos de inovação temos que ter, como prioridade, objetivos estratégicos com as empresas. “Nessa perspectiva, ressalto que a Facepe tem programas como o de Parcerias para a Inovação Tecnológica e a Formação Qualificada (PITEC), lançado em 2011, que incentiva o investimento empresarial em projetos de P&D e/ou programas de formação de RH altamente qualificados. Em 2014, foi reformulado, relançado e teve um programa aprovado na primeira rodada de formação em automotiva com FIAT e UFRPE. O recebimento de propostas para a segunda rodada do PITEC termina nesta segunda-feira (31/8); o de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (PAPPE) com 40 projetos apoiados; o TECNOVA com 57 propostas recebidas; o Pesquisador na Empresa Pernambucana (PEPE) que recebeu uma demanda bruta de 31 propostas, representando aproximadamente a demanda de R$ 8 milhões em solicitações de bolsas para o recurso de R$ 1 milhão. Lembro que a segunda rodada deste programa termina em primeiro de setembro.”
Além disso, Abraham esclareceu sobre os estudos e pesquisas geradores de inovação, como as incubadoras de empresas de base tecnológica e parques tecnológicos, lançados em 2014, com o objetivo de aumentar a competitividade da economia pernambucana. Para este edital, foram aprovadas seis propostas (três de cada), no valor total de R$ 3,5 milhões.
O segundo painel também contou com a presença da superintendente de Recursos Humanos para CT&I da Secti, Luciana Távora, e do Diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Fapern), Ivanilson de Sousa Maia.
