Missão leva fundações brasileiras de amparo à pesquisa para o Reino Unido

Iniciativa visa à troca de experiências em energia de baixo carbono entre Brasil e Reino Unido. Pernambuco será representado pela Facepe

 

A Rede Britânica de Ciência e Inovação e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap) levam uma delegação, composta por nove agências brasileiras de amparo à pesquisa ao Reino Unido. A delegação ficará em solo britânico entre hoje (19) e o dia 25 de outubro. A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) será representada pelo seu diretor-presidente, Diogo Simões.

O grupo, que é composto por agências de todas as regiões brasileiras (Araucária, Facepe, Fapeam, Fapeg, Fapemig, Fapema, Faperj, Fapesb e Fapesc) terá uma agenda cheia. Dentre os destaques estão uma reunião com o Research Councils UK, instituição equivalente ao Confap, que apresentará o sólido mecanismo britânico de financiamento a pesquisas científicas, além de discutir possibilidades de cooperação com o Brasil.

“O Brasil e o Reino Unido são grandes parceiros na área de pesquisa científica”, conta Caroline Cowan, diretora de Ciência e Inovação da Embaixada Britânica em Brasília. “A missão será mais uma oportunidade de aprofundar e criar novos projetos de colaboração entre os dois países”, complementa.

As agências também encontram-se com a Universities UK, órgão que representa as universidades britânicas e que coordena o programa Ciência sem Fronteiras no Reino Unido.

Alan Charlton, ex-embaixador britânico no Brasil, fará a abertura da reunião, que tem como objetivo divulgar as oportunidades para estudantes brasileiros que escolhem o Reino Unido como destino para estudos e pesquisas na área de energias de baixo carbono, na qual os britânicos têm grande expertise.

“O programa Ciências sem Fronteiras é uma ótima forma de aumentar a cooperação científica entre o Brasil e o Reino Unido. A ida de estudantes brasileiros para universidades britânicas é uma oportunidade muito rica para a troca de conhecimentos entre os dois países e a formação de futuros pesquisadores”, comenta Cowan.

A delegação reúne-se, também, com representantes de 17 universidades inglesas, quando discutirão sobre possibilidades de acordos e colaboração em pesquisa.