Facepe participa do Simpósio de Pós-Graduação promovido pela UFRPE

Na ocasião, Fernando Jucá, presidente do órgão proferiu uma palestra voltada para os desafios financeiros em P&D.

O Presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Facepe), Fernando Jucá, participou de um Simpósio de Pós-Graduação, promovido pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A iniciativa, que aconteceu de forma remota, faz parte das ações promovidas pela instituição de ensino na programação do XX Jornada de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Na ocasião, Jucá proferiu uma palestra sobre o seguinte tema: Desafios Atuais para o Financiamento da P&D na Qualificação de Recursos Humanos na Pós-Graduação. “Estamos vivendo em um mundo que se preocupa com a política do clima, o desenvolvimento sustentável, a emissão de CO2, ao mesmo tempo que vivenciamos uma pandemia que impacta a população mundial em todas as suas dimensões. Ou seja, as mudanças provocadas pela pandemia, aceleram um conjunto de atividades e tecnologias que levariam décadas para serem implementadas. Assim como fica a relação entre o mercado de trabalho e a formação qualificada de profissionais oriundos da nossa pós-graduação”, disparou Jucá que, na ocasião, ainda falou sobre a interação dos pesquisadores das universidades e estudantes de pós-graduação com as empresas. “O financiamento de P&D, também, passa pela qualificação dos programas de pós-graduação, que precisam rever suas formas de avaliação, seus currículos e resultados, que devem ter um maior impacto na sociedade”, destacou ele.

Segundo Jucá, o Brasil possui 26 Fundações de Amparo à Pesquisa e, no ranking de investimentos do país, Pernambuco se encontra no 5º lugar. “Atualmente temos cerca de 2.600 bolsas, com custos mensais de R$ 4 milhões. Em 2019, por exemplo, foram defendidas 1.790 dissertações e teses, com apoio da FACEPE, das quais 19% na área de educação, 17% na agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal, 17% em saúde humana e, por fim, 47% nos demais setores”, explicou Jucá.

Já em 2020, foram investidos cerca de R$ 60 milhões no fomento em programas que também apoiaram a inovação do setor empresarial e do governo. Nesta direção, a FACEPE também está apoiando as iniciativas da SECTI, órgão a qual é ligada, na gestão do Fundo Inovar, que irá beneficiar o setor empresarial do Estado. Nas ações voltadas a interiorização da Ciência e Tecnologia, estamos lançando o Programa “Ciência no Interior” para apoiar as iniciativas dos municípios do Agreste ao Sertão, onde já existem 25 programas de pós-graduação com cursos de mestrado sendo ministrados e apoiados pelo órgão, finalizou o presidente da Facepe.