Facepe apóia oferta de cursos de inglês na UFPE

19 de novembro de 2012

A Facepe aprovou na íntegra a proposta institucional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de apoio à oferta de cursos de inglês presencial a estudantes elegíveis para participarem do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), do Governo Federal. O projeto da universidade, com o apoio da Facepe, beneficiará, de janeiro a dezembro de 2013, 520 discentes da própria UFPE ou de outras instituições de ensino superior sediadas em Pernambuco, com a oferta de cursos em diferentes níveis, além de exames de certificação para formadores e estudantes.

A proposta da UFPE enquadra-se no Edital Facepe 01/2012, de Apoio à Formação em Línguas Estrangeiras para Certificação de Candidatos ao Programa Ciência Sem Fronteiras, cujo objetivo é apoiar os estudantes de Instituições de Ensino Superior (IES) pernambucanas no desenvolvimento de suas competências em idiomas estrangeiros, visando a facilitar sua adaptação no Exterior quando são selecionados pelo CsF.

De acordo com a equipe executora, o projeto da UFPE tem como um de seus objetivos prioritários, incrementar a elegibilidade dos alunos de cursos de graduação ao CsF, formando indivíduos aptos a enfrentar situações de êxito acadêmico no processo de conquista de oportunidades de cooperação e intercâmbio internacional. A proposta fortalece o papel do Núcleo de Línguas e Cultura (NLC) da universidade fazendo com que este passe a ser um centro de formação em línguas estrangeiras.

Com a execução do projeto, a UFPE pretende, também, formar novos professores de língua inglesa acadêmica para lecionarem no Grande Recife e no interior do Estado, por meio da integração dos discentes da Letras/Língua Inglesa da universidade e de outras IES de Pernambuco. Em termos práticos, a formação unirá parcerias entre professores seniores e em formação, contribuindo para o aumento do número de formadores, elevando e ampliando suas competências. 

“Ficamos muito gratificados em apoiar o Núcleo de Línguas e Cultura da UFPE neste programa, pois dessa forma ampliam-se as oportunidades de participação de estudantes pernambucanos com bom aproveitamento acadêmico no CsF, através da oferta de cursos de qualidade. Além disso, a iniciativa é um incentivo a atividades de iniciação à docência em línguas estrangeiras com vistas à multiplicação e qualificação de formadores”, declara o diretor-presidente da Facepe, Diogo Ardaillon Simões.

O aporte financeiro da Facepe ao NLC chega a cerca de R$ 257 mil. Com o programa de Apoio à Formação em Línguas Estrangeiras para Certificação de Candidatos ao CsF, a Fundação estimula as estruturas oficiais de extensão universitária a oferecerem cursos de línguas estrangeiras especialmente direcionados para os potenciais candidatos às bolsas no Exterior oferecidas pelo programa federal.

Outras IES do estado de Pernambuco já foram beneficiadas pelo programa da Facepe, a exemplo da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) – campus de Recife, Garanhuns e Serra Talhada -, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IF – Sertão PE) – esta, inclusive já está implantando a aplicação de exames de Toefl – e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

Os recursos são aportados pela Fundação diretamente às estruturas de extensão universitária que tiverem proposta institucional aprovada no edital 01/2012, cabendo a elas fazer a seleção dos alunos beneficiários. Espera-se que a oferta desses cursos contribua, também, para ampliar a formação em línguas estrangeiras no ambiente universitário, sua focalização para fins acadêmicos, e sua articulação com atividades de pesquisa.

O CsF – O Ciência sem Fronteiras (CsF) é um programa do Governo Federal que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional de pesquisadores. O programa prevê a concessão de até 101 mil bolsas em quatro anos. Um dos maiores desafios para o sucesso do CsF é o domínio de idiomas estrangeiros pelos potenciais candidatos, especialmente os estudantes, pois é necessário que demonstrem um nível estabelecido de proficiência nos idiomas oficiais dos países de destino, comprovado por meio de certificações específicas.