Os reitores das universidades pernambucanas participaram de uma reunião, na manhã desta terça-feira (29), na Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) para discutir a formatação de um edital voltado para o acolhimento de cientistas refugiados.

A reunião foi conduzida pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Lucas Ramos, e pelo presidente da Facepe, Fernando Jucá.  A conversa girou em torno das possibilidades de acolhimento de cientistas refugiados de guerra ou áreas de conflito. A ideia de lançar uma chamada pública para este perfil de pesquisadores partiu do Conselho Superior da Fundação.  A previsão de recursos do edital é de R$ 128.200,00. A gestão do edital será feita pela Diretoria de Inovação e Internacionalização da Facepe.

Durante a reunião, Fernando Jucá apresentou linhas de ação da Facepe e dados da evolução do orçamento executável. Para 2022, a expectativa é de que se chegue a R$ 92 milhões. Ano passado foram R$ 78 milhões investidos por meio de 29 editais com destaques para Inovação, Mídia e Comunicação Pública, estudos voltados à pobreza, e questões que abordam mulheres, raça e gênero.

No último dia 3 de março, o governo federal lançou uma portaria interministerial que trata da concessão do visto temporário e da autorização de residência para fins de acolhida humanitária aos ucranianos e aos apátridas que tenham sido afetados ou deslocados pela situação de conflito armado na Ucrânia.

Ao final do encontro e em tom de agradecimento pela participação dos reitores na reunião, o secretário Lucas Ramos destacou a contribuição das universidades na superação de problemas da humanidade.

“O investimento em pesquisa científica nos fez alcançar a vacina, que nos permitiu retomar as atividades. Vidas que foram preservadas por homens e mulheres que se dedicaram dentro dos laboratórios das universidades, principalmente, a encontrar soluções para os problemas cotidianos. Fica o destaque do papel da universidade na construção desse futuro em Pernambuco”, disse ele se referindo aos investimentos feitos pelo estado em pesquisas relacionadas a Covid-19.