Definidas as linhas de pesquisa que nortearão Edital 06/2020 – PPSUS-PE 2020

Linhas de Pesquisa PPSUS-PEA Consulta à Comunidade Científica (Oficina de Prioridades) para escolha das linhas de pesquisa que comporão a Chamada Pública FACEPE 06/2020 – PPSUS-PE 2020 foi concluída.

As sugestões da Comunidade Científica, realizadas através do preenchimento do FormSUS (disponibilizado entre os dias 23 e 30 de julho de 2020), foram analisadas pelos representantes do Decit/SCTIE/MS, SES-PE e FACEPE que se reuniram virtualmente para a consolidação das linhas de pesquisa que comporão a Chamada Pública FACEPE 06/2020 – PPSUS-PE 2020.

Salienta-se que todas as sugestões foram minuciosamente analisadas para a formação das linhas de pesquisa consolidadas. Ainda, o Eixo 5 foi atualizado para possibilitar a inclusão do tema relacionado à Inovação em Saúde.

EIXOS TEMÁTICOS

LINHAS DE PESQUISA

Eixo 1 – Ações Estratégicas de Vigilância em Saúde 1-    Desenvolvimento e/ou avaliação de estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento farmacológico e não farmacológico da COVID-19;2-    Estudo epidemiológico sobre SRAG e COVID-19: perfil dos infectados, mortalidade, letalidade e transmissão vertical da doença;

3-    Avaliação das doenças associadas e complicações em pacientes portadores de SRAG e COVID-19;

4-    Desenvolvimento e/ou avaliação de estratégias de promoção à saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento farmacológico e não farmacológico em condições crônicas;

5-    Análise do impacto do isolamento social em idosos e pessoas acometidas por doenças crônicas (automedicação, saúde mental, entre outros);

6-    Estudos sobre transtornos mentais e uso abusivo de drogas;

7-    Estudos sobre prevenção, controle e diagnóstico de arboviroses e doenças negligenciadas;

8-    Estudos sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV e co-infecções, com ênfase nos jovens e na relação com a vulnerabilidade social.

 

Eixo 2: Organização das Redes de Atenção à Saúde (RAS) 1-    Análise da implementação e desenvolvimento das Redes de Atenção à Saúde (RAS), com destaque para intersetorialidade, integralidade e coordenação do cuidado;2-    Estudos sobre a regionalização em saúde;

3-    Avaliação das linhas de cuidado às doenças crônicas, com ênfase nas cardiovasculares;

4-    Avaliação da Atenção Primária à saúde como ordenadora do cuidado nas Redes de Atenção à Saúde (RAS);

5-    Desenvolvimento de tecnologias e dispositivos para integração das Redes de Atenção à Saúde (RAS);

6-    Estudos sobre o cuidado em saúde mental e a implementação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS);

7-    Estudos sobre atenção à saúde da população LGBTQI+, com ênfase no combate à violência.

 

Eixo 3: Gestão do Trabalho e  Educação em Saúde 1-    Avaliação da Política de Educação Permanente em Saúde;2-    Estudos sobre a formação nos cursos técnicos, de graduação e nos programas de residência em saúde;

3-    Estratégias interdisciplinares na formação e no cuidado em saúde;

4-    Estudos sobre a formação de trabalhadores de saúde para a atenção primária, com ênfase nas emergências em saúde pública;

5-    Avaliação da força de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) e do processo de trabalho na Atenção Primária à Saúde.

 

Eixo 4: Saúde da Mulher e Materno Infantil 1-    Desenvolvimento de tecnologias para qualificação do pré-natal;2-    Desenvolvimento de estratégias para redução da sífilis congênita;

3-    Análise da atenção à saúde na rede obstétrica, com ênfase nas boas práticas de atenção ao parto (incentivo ao parto normal, vinculação da mulher à maternidade, prevenção da violência obstétrica, entre outros);

4-    Estratégias de melhoria da prevenção, diagnóstico e tratamento das neoplasias ginecológicas, do câncer de colo de útero e mama;

5-    Estudos sobre ciclo gravídico-puerperal (saúde mental das mulheres, acompanhamento e cuidado na rede de atenção);

6-    Estudos sobre saúde da mulher, incluindo prevenção de violência contra as mulheres e saúde mental.

 

*Eixo 5: Planejamento, Economia, Gestão e Inovação em Saúde 1- Avaliação, desenvolvimento e incorporação de Tecnologias em Saúde;2- Avaliação de custo-efetividade de serviços, programas e políticas de saúde;

3-  Estudos sobre gestão e controle de custos;

4-  Análise do acesso aos serviços de saúde;

5-    Estudos sobre planejamento e financiamento em saúde;

6-    Estudo sobre Sistemas de Informação em Saúde (SIS), produção e divulgação de informações.

 

 

Orientações para os aprovados no Edital PIBIC 2020

PIBIC

Diante das inúmeras dúvidas, vimos esclarecer sobre a documentação a ser enviada no sistema AgilFAP no momento do aceite da bolsa IC aprovada/renovada no Edital 01/2020 PIBIC 2020, a ver:

BOLSAS RENOVADAS:

  1. O orientador entra no sistema AgilFAP através de seu login e senha;
  2. Localiza a bolsa que quer dar o aceite em “Acompanhamento de processo”;
  3. Confirma o interesse pela bolsa no campo correspondente; e,
  4. Anexa em “OUTROS DOCUMENTOS” o comprovante de matrícula atualizado devidamente assinado e carimbado pela secretaria da faculdade OU uma declaração devidamente datada e assinada pelo orientador se compromentendo a enviar o comprovante de matrícula atualizado (assinado e carimbado) no prazo de 10 (dez) dias corridos após a retomada das atividades presenciais da secretaria da instituição.
  5. NESTE MOMENTO AINDA NÃO HÁ TERMO DE OUTORGA A SER ENVIADO.

BOLSAS NOVAS:

  1. O orientador entra no sistema AgilFAP através de seu login e senha;
  2. Localiza a bolsa que quer dar o aceite em “Acompanhamento de processo”;
  3. Confirma o interesse pela bolsa no campo correspondente; e,
  4. Anexa em “OUTROS DOCUMENTOS” todos os documentos listados na mensagem de e-mail recebida do sistema em um único arquivo OU uma declaração devidamente datada e assinada pelo orientador se compromentendo a enviar os documentos (obrigatório listar um a um os documentos faltantes) no prazo de 10 (dez) dias corridos após a retomada das atividades presenciais da secretaria da instituição.
  5. NESTE MOMENTO AINDA NÃO HÁ TERMO DE OUTORGA A SER ENVIADO.

Edital PIBIC 2020: divulgado o nome dos 400 aprovados

PIBIC

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE) divulga o resultado do Edital 01/2020 Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) com um total de 400 bolsas distribuídas nesta edição.  As solicitações para renovação foram julgadas pela Comissão Avaliadora do Seminário PIBIC Renovações 2020/2021 FACEPE e a de novas bolsas pela Comissão Avaliadora formada pelos membros das Câmaras de Assessoramento e Avaliação da instituição e outros pesquisadores convidados.

Os aprovados devem manifestar seu interesse pela bolsa e, 10 (dez) dias corridos a contar do disparo das mensagens eletrônicas pelo sistema AgilFAP.

Para confirmar interesse pela bolsa (renovadas e novas) o orientador deverá:

  • acessar o sistema AgilFAP;
  • selecionar o item Acompanhamento de Processos;
  • informar o código do processo (BIC-XXXX-X.XX/20);
  • confirmar a implantação da bolsa (sim ou não);
  • se “sim”, enviar no link “Informações Adicionais” a relação de documentos pendentes informado na mensagem eletrônica OU (em função da paralisação das atividades das IES pela COVID-19) “declaração de compromisso de envio dessas documentações no prazo de 10 dias corridos após a retomada das atividades administrativas presenciais da IES”; e,
  • Concluir Solicitação.

Somente ao término deste procedimento o interesse pela bolsa será confirmado. Na ausência dessa confirmação, a bolsa será considerada vaga e o próximo da lista de espera será convidado.

Clique aqui e confira

FACEPE divulga resultado preliminar do TECNOVA 2

Tecnova2PE

Foram aprovadas 07 propostas para apoio financeiro no edital 24/2019 do Programa de Apoio à Inovação Tecnológica – TECNOVA 2 – totalizando R$ 1,96 milhões.

A aprovação final ficará condicionada a análise econômico-financeira ao envio da documentação descrita no Anexo 4, do edital, até o dia 14 de agosto de 2020. Devido pandemia do COVID-19 e das medidas preventivas adotadas por várias instituições estaduais, por determinação do Governo de Pernambuco, informamos que referida documentação, por hora, deverá ser escaneados e encaminhados para o e-mail inovacao@facepe.br, identificando o número da proposta e o nome empresa.

Os coordenadores das propostas não recomendadas receberão correspondência eletrônica com a justificativa. Recursos administrativos ao resultado poderão ser interpostos no prazo de até 10 (dez) dias corridos a contar da data de divulgação do resultado no Portal da FACEPE (www.facepe.br), por meio do formulário eletrônico específico disponível no perfil do coordenador no sistema AgilFAP (http://agil.facepe.br/).

Clique aqui e confira o resultado.

 

Oficina de Prioridades PPSUS 2020 prossegue até amanhã, dia 30 de julho

Oficina 2020

Segue até amanhã (30/07/20) a Oficina de Prioridade, com a consulta à Comunidade Científica para escolha das linhas de pesquisa que irão compor a Chamada Pública do PPSUS 2020.

Convidamos a todos(as) que participem, acessando o FormSUS pelo endereço:

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=56817.

Para maiores informações e/ou suporte ao FormSUS, enviar mensagem para: ppsus@saude.gov.br.

Confira a terceira edição da Revista Inovação e Desenvolvimento

A Pandemia é o maior desafio imposto à humanidade neste século. Aqui no Brasil, a crise ganhou dimensão holística porque exponencia as crises ambiental, política, social, econômica e de saúde já existentes. A complexidade do momento exige senso de coletividade, empoderamento comunitário, liderança, resiliência e paciência. Valores um tanto distantes do modelo de sociedade que estamos construindo ao longo de 520 anos.

A Covid-19 se junta a tantas outras mazelas endêmicas como as arboviroses, algumas popularmente identificadas como dengue, zika e chikungunya. Sem falar nos outros males corriqueiros dos trópicos, a exemplo da esquistossomose. A terceira edição da Revista Inovação & Desenvolvimento aborda o conceito de doenças negligenciadas. São patologias evitáveis e tratáveis, mas que não são superadas. Esta questão é tema de um dos artigos deste número.

A proposta de abordar esta temática na Revista Inovação & Desenvolvimento Nº3 foi estabelecida no planejamento anual que previa a publicação em setembro. Como em maio publicamos o número 2 sobre os Parques Tecnológicos, resolvemos antecipar o cronograma para o começo de julho e tratar dos aspectos iniciais da pandemia da Covid-19. Nossa equipe ouviu gestores dos principais centros de pesquisa de Pernambuco, institutos e laboratórios públicos de reconhecimento internacional. Cientistas que desenvolvem localmente soluções globais.

Revista FACEPE - Inovação & Desenvolvimento Nº 3

Revista FACEPE – Inovação & Desenvolvimento Nº 3

É o caso do Instituto de Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD), do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) e do Instituto Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco. Uma rede de pesquisa ligada a universidades federais que atua em parcerias com os maiores centros de pesquisa do mundo, a exemplo da University College of London e da Universidade de Nagasaki, no Japão. São essas mentes pensantes que estão orientado e assessorando gestores públicos em seus processos decisórios que norteiam as ações de convívio com a Covid-19.

A nossa equipe conversou com os cientistas que encabeçam esses projetos de pesquisa, muitos dos quais contam com financiamento via editais lançados pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. Os desafios biológicos, sanitários são enormes e os políticos e econômicos ainda maiores. A velocidade de contágio é muito maior do que a dos protocolos científicos de testagem, diagnósticos e de capacidade de produzir remédios ou vacinas no tempo imposto pelo SARS-CoV-2, o tal do novo coronavírus.

Impossível vencer este agente patológico sem a Ciência. A defesa da Ciência como Política Pública é abordada em artigo do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Trazemos também uma reportagem sobre um aplicativo que desenvolve habilidades socioemocionais em tempos de pandemia, um projeto que conta com financiamento da Facepe. Há ainda informações sobre diversas ações adotadas em Pernambuco no combate à Covid-19.

Vale também destacar nesta mensagem ao leitor, a ideologização que marca os comportamentos diante da Ciência. Recorrendo ao dicionário Houaiss para buscar uma definição do que vem a ser Ciência: “Corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos e formulados metódica e racionalmente.” Nem tudo é Ciência, nem tudo pode ser assim classificado.

Essa definição não foi resgatada sem propósito. Faz parte do debate atual. É necessária para se discutir o que se tem dito sobre medicamentos milagrosos versus práticas científicas. O debate entre opiniões e ciência, tema recente na discussão de políticas.

Na prática, ao se falar em posições apoiadas na Ciência está se defendendo, pelo menos, que deve haver um método e protocolos a serem seguidos. Abandoná-los e basear as recomendações de políticas públicas no achismo, no desejo pessoal, sem passar por um aprofundado estudo e pelas validações necessárias, pode colocar em risco inúmeras vidas, inúmeros seres que apresentam características inadequadas à essas aventuras e não têm conhecimento consolidado de sua base.

Também, deve-se ter claro que não se está falando de Ciências Exatas, tudo que envolva seres vivos, envolve riscos, envolve possíveis resultados inesperados. E, no caso humano, é fundamental que cada ser que possa ser afetado, deve ser conscientizado. Deve ter claro os perigos que cada procedimento traz, deve assumir, com clareza na mente, se quer ou não se expor. Isso é um princípio basilar da Bioética. Não é apenas assinar um papel, mas compreendê-lo efetivamente.

Nisso, surge a área de Saúde. Com certeza não é segmento do que chamamos Ciência Exata. O desconhecido e o não dominado não permite conclusões que se baseiem apenas em números ou proporções. São áreas experimentais em que, sem dúvida existe método e protocolos a serem seguidos, não se baseiam apenas em observações, mas para se chegar a conclusões mais sólidas precisam de processos de validação, de análise sistemática, de estudos aprofundados de possíveis impactos colaterais.

A época da alquimia e da feitiçaria já passou, precisamos de maior seriedade. Boa leitura e reflexão!

Clique no link abaixo e veja a revista na íntegra.

Revista da Facepe — Inovação e Desenvolvimento (terceira edição) (2)