Entrevista – Presidente do Confap avalia resultado do encontro que reuniu os principais nomes da ciência no País

Recife, sexta-feira, 26 de julho de 2013

Em entrevista ao portal do Confap, o professor Sergio Gargioni avalia os resultados do Fórum Nacional realizado em Recife, destaca aspectos importantes do novo Código da Ciência e sua atual situação no Congresso, além de chamar a atenção para o próximo encontro das Faps, que ocorre no Mato Grosso do Sul.

Confap – Quais foram, em sua avaliação, os destaques do Fórum realizado nos dias 22 e 23 de julho em Recife?

Sergio Gargioni – A reunião de Recife teve um formato parecido com as outras e, pelo fato de estar junto com a SBPC e o Consecti, a participação de autoridades foi um pouco maior. Os grandes temas foram tratados, o principal foi o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que já começa a ter os desdobramentos práticos. Tivemos a participação do relator da comissão especial na Câmara, deputado Sibá Machado, que apresentou o andamento do Projeto de Lei 2177.

O próprio Código, que o Confap vem acompanhando, como se sabe, está tendo desdobramento em várias iniciativas, incluindo uma PEC que já está encaminhada e que insere Ciência, Tecnologia e Inovação de forma mais incisiva na Constituição, abordando temas como o Regime Diferenciado de Compras (RDC), tratamento no fluxo de pessoal para a empresa. São temas citados nesta PEC, embora resumidamente. Isto deve seguir o seu fluxo normal.

Na sequência, o instrumento mais importante será o RDC, que está sendo proposto pelo Executivo, via MCTI, que, por sua vez, precisa ouvir outras instâncias do Governo Federal, levando a uma série de consultas, convencimentos, em um trabalho que envolve outras áreas, incluindo a econômica. A expectativa é que, já no início de agosto, tenhamos uma minuta, que deve ser apresentada como mais uma proposta do Executivo ao Congresso. Nós nos preocupamos em fazer gestões com o presidente da Câmara para que todos os textos relativos ao Código sejam enviados a uma mesma Comissão Especial, para que o assunto seja tratado de forma homogênea, garantindo todo o conceito do Código. O que aconteceu de fato até aqui foram as audiências públicas com as quais todas as entidades ligadas contribuíram, com o aproveitamento de grande parte das sugestões postas. Agora o trabalho é de formatação jurídica.

A PEC já está, o RDC deverá aparecer em seguida, a biodiversidade já tem um tratamento especial e vai ser necessário ainda ao PL 2177 uma nova redação que significa tudo aquilo que tem que se adequar na Lei de Inovação.

O assunto foi ainda destaque em nossa reunião, sendo tratado pelo deputado Sibá Machado e também pelo secretário executivo do MCTI, Luiz Antônio Elias, que indicaram as etapas do processo. Esse foi de fato um ponto relevante. Por outro lado, dentro do âmbito do Confap, o tema também foi abordado pelo nosso Grupo de Trabalho Jurídico, que esteve reunido por três dias cuidando desse assunto.

Outro ponto de destaque foi o relacionamento com as agências nacionais. Por várias razões, as parcerias entre agências e Faps vêm aumentando a cada dia, já que as agências perceberam que as fundações são os braços mais próprios por estarem nos estados e conhecerem suas particularidades. Exemplo disso é o projeto Tecnova da Finep e, dentro do próprio MCTI, existem expectativas de outras iniciativas, alguns secretários e o próprio ministro mostraram as possibilidades de parcerias, os orçamentos nacionais de CT&I estão se robustecendo, mesmo que tenhamos que ter certa atenção com o recente corte de R$ 10 milhões. Enfim, estamos evoluindo, são recursos significativos.

Com o CNPq já há tradição de parceria e, por isso, tivemos uma discussão prática de como utilizar e distribuir melhor os recursos de R$ 110 milhões, que irão chegar a R$ 150 milhões, em dois anos. Havia uma demanda muito elevada e o próprio presidente do CNPq, em nosso encontro, propôs critérios de divisão entre as FAP’s, de forma a atender da melhor maneira a todos os estados.

Confap – E qual a importância que os fóruns trazem para a comunidade científica?

Sergio Gargioni – Ainda dentro do escopo do Fórum do Confap realizado em Recife, sempre temos uma reunião de acordos internacionais, com entidades de cooperação técnica, desta vez foi entre Alemanha e Brasil, para avaliarmos a possibilidade de trabalho em conjunto. Houve um espaço também para discutir as relações com o INPI, o seu papel, propriedade industrial, intelectual. E por último uma questão técnica, mas da maior relevância, a gestão de biotérios. É um problema que existe em vários estados e foi decido trabalhar para a criação de uma rede, primeiro em âmbito local, depois regional e nacional.

De modo geral, pretendemos manter sempre essa formatação nos fóruns, dando destaque a um tema mais geral, às discussões com as agências federais, porque está crescendo muito a operacionalização dos projetos, questões técnicas que precisam ser tratadas. Foi basicamente isso que ocorreu em Recife, essa cooperação entre as Faps, que o Confap propicia em suas reuniões – cinco ao ano, quatro regulares e uma sempre em conjunto com a SBPC – e que vai constantemente melhorando nossa performance, que é a responsabilidade que temos perante o que assumimos com as agências.

Confap – O secretário do MCTI, Luiz Antônio Elias, nos adiantou que há um fortalecimento das Faps por meio das articulações via Confap com o Governo e agências. O senhor enxerga isso como algo perceptível?

Sergio Gargioni – Sim. Fica muito nítido. Existem as Faps grandes, que talvez não precisem tanto dessa parceria, porque têm fôlego próprio, mas são poucas; das 26 temos três ou quatro. As demais precisam dessa cooperação para a alavancagem de recursos, para a melhora de capacidade operacional, pois cada programa das agências tem um padrão operacional, e nós vamos capacitando, treinando, contribuindo para o fortalecimento das Faps. E o fato do Confap participar dos mais importantes colegiados faz com que a presença e oportunidades se ampliem. As pequenas fundações, por exemplo, jamais teriam a condição de fazer essa interlocução, como fazem as grandes, que estão na rede também para alavancar o conjunto.

Confap – Até a última reunião deste ano realizada pelo Confap, provavelmente em dezembro, o senhor acredita que poderá comemorar as novas direções trazidas pelo novo Código da Ciência?

Sergio Gargioni - O otimismo existe, mas o processo é complicado. Por exemplo, existem 88 PECs para serem encaminhadas dentro do Congresso. A nossa é a 89ª PEC; então depende muito do empenho do relator do projeto e nós já fazemos essa aposta no deputado Sibá Machado, que tem sido muito pragmático, proativo, percebeu exatamente a dimensão. Temos o compromisso do presidente da Câmara e da CCJ para dar celeridade à votação do projeto. As expectativas são para que até o final do ano tenhamos uma PEC e o RDC, talvez o código de biodiversidade, que é muito polêmico, que pode demorar um pouco mais, e o próprio Projeto de Lei que está lá, talvez a gente consiga também. Se ganharmos o Regime Diferenciado de Compras já é um bom negócio.

Confap - A julgar pelo empenho do Executivo, Legislativo e das agências, o assunto é uma unanimidade no setor?

Sergio Gargioni – Sem dúvidas o tema tem adesão unânime; é um assunto estratégico. Se estamos falando em inovação no País temos duas maneiras de ampliar o que nós fazemos hoje. Uma é deixar a ineficiência como está, colocando dinheiro sem muitos retornos, mas como os recursos são escassos, nós temos que buscar alternativas para a melhoria da eficácia do nosso processo e a eficácia passa pela simplificação burocrática que deve ser feita mediante leis.

Confap – E o que podemos adiantar para o próximo Fórum Nacional do Confap?

O próximo encontro ocorrerá em setembro, no Mato Grosso do Sul. Estamos desenhando uma pauta que ainda é preliminar. O que posso adiantar é que mais uma vez o Fórum Nacional do Confap será em conjunto com o Consecti. Iniciaremos no dia 10 de setembro, com a abertura oficial que contará com a presença do governador do estado e ainda uma comemoração aos 15 anos da Fap da região, a Fundect. Está prevista para esse primeiro dia uma palestra magna e nossa ideia é trazer a experiência da Embrapa e os desafios que temos na área. Mato Grosso do Sul tem tudo a ver com a produção agrícola, agroindustrial e essa é uma área em que as Faps também interferem e apoiam.

No período da tarde a nossa preferência é sempre discutir assuntos que envolvem as agências como CNPq e Finep, para citar alguns exemplos. Queremos trazer dessa vez pelo menos uma das agências reguladoras que também investem em pesquisa. Neste caso pensamos em convidar a Aneel e a Anatel. Essa é a programação prevista para o primeiro dia.

No segundo dia, quando encerra o Fórum, estamos desenhando uma pauta muito interna do Confap. Vamos discutir rotinas e mostrar boas práticas que são executadas em algumas das Faps. Como o volume cresce e cada uma opera de um jeito, por que não trocar ideias e experiências? É claro que não vamos entrar em detalhes operacionais específicos, mas aquilo que é essencial para todas nós, queremos compartilhar. Estamos pensando, por exemplo, em discutir um case da própria Fundect.

Vamos tratar também de temas especiais que já fazem parte da nossa pauta, como a área internacional. A intenção agora é explorar o Mercosul. Quando se fala nesse assunto pensa-se muito em Argentina. O próprio ministro do MCTI frisou em seu discurso, durante o Fórum, os avanços da Argentina nas áreas espacial, de biotecnologia e aeronáutica. Então precisamos analisar como nós (Faps) nos inserimos nisso tudo.

É bem possível que a gente inclua também nessa programação uma reunião com o Gtcom; discutiremos um pouco sobre nossa área de comunicação, que é muito relevante.

Antecedendo essas reuniões é possível que a gente faça reuniões técnicas para discutir assuntos como nossa participação em colegiados. Hoje, temos mais de vinte representações em colegiados, mas o que eu percebo é que as pessoas não têm tido espaço para voltar e relatar o que presenciaram e compartilharam. Isso não pode acontecer. É fundamental termos esse momento de troca para que não fique uma posição individual do representante, mas sim conjunta. Isso é primordial para que possamos melhorar nossa eficácia, posição estratégica e nosso nível de informação.

Para o final do ano nosso Fórum provavelmente será no Rio de Janeiro, em paralelo ao Fórum Mundial da Ciência. Como muitos têm interesse em participar e também teremos a presença de autoridades máximas da ciência, tecnologia e inovação, nada melhor que fazermos dessa forma. Para esse último Fórum estamos pensando em elaborar um formato diferente com menos carga técnica, mais parecido com o que foi realizado pela SBPC.

Agora, para 2014, minha proposta é promover o Fórum Nacional do Confap em Santa Catarina. Essa ideia ainda não foi oficializada, mas já estou adiantando.

*Fonte: Portal do Confap

Facepe mantém estande na 65ª Reunião Anual da SBPC

Recife, quinta-feira, 25 de julho de 2013

Por dia, 500 estudantes do ensino médio, da graduação e da pós-graduação visitam o espaço

 

Por Marcos da Silva

 

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) está com um estande na 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece até esta sexta-feira, 26, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Cidade Universitária.

Instalado dentro da tenda da Expo T & C, no espaço de 250m², reservado pelo governo do Estado para apresentar aos visitantes da SBPC, as secretarias e órgãos responsáveis pela ciência, tecnologia, inovação e desenvolvimento de Pernambuco, o estande da Facepe tem 24m² e recebe, em média, a visita de 500 pessoas por dia.

“O estande foi pensado para proporcionar aos estudantes as informações sobre o trabalho da Facepe e de como eles devem proceder ao solicitar auxílio ou bolsas de estudos”, explica a analista de ciência e tecnologia da Fundação, Socorro Lopes.

Para garantir o bom atendimento a todos que passam pelo espaço, cerca de 14 funcionários, entre analistas e equipe de apoio, se revezam no estande da Facepe.

Interesse - Não só estudantes do ensino médio, da graduação e pós-graduação foram ao balcão de informações da Facepe, na 65ª Reunião Anual da SBPC. Representantes da National Geographic Learning estiveram no local, interessados em parcerias com a Facepe.

“Também recebemos a visita da diretora executiva do Centro Universitário da Baviera para a América Latina, Irma de Melo-Reiners, que planeja trazer pesquisadores alemães para estudar em Pernambuco com as bolsas de Desenvolvimento Científico Regional (DCR), do CNPq, que são complementadas pela Facepe”, destacou Socorro Lopes.

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Fórum do Confap encerra com saldo positivo para a ciência, tecnologia e inovação

Recife, terça-feira, 23 de julho de 2013

Por Marcos da Silva

 

No Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), que aconteceu durante todo o dia desta terça-feira, 23, no Hotel Golden Tulip, em Recife, os presidentes das faps, seus representantes e convidados discutiram assuntos de interesse mútuo, como a avaliação de programas em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a possibilidade de relacionamento com o Instituto Nacional da Produção Industrial (Inpi). Os presidentes destas instituições, respectivamente, Glaucius Oliva e Jorge de Paula Costa Ávila, estiveram presentes à mesa de debates.

À tarde, os membros do Confap puderam conhecer o que está sendo realizado nas instituições de fomento alemãs com a apresentação de Márcio Weichert, coordenador do Centro Alemão de Ciência e Inovação São Paulo (DWIH-SP); Christian Müeller, diretor, no Brasil, do Intercâmbio Acadêmico Brasil Alemanha (DAAD) e Vera Maria Peters, presidente da Sociedade Brasileira de Ciência de Animais de Laboratório (SBCAL).

Saldo positivo – O Fórum do Confap trouxe pontos positivos para as instituições de incentivo à ciência, tecnologia e inovação nacionais. “O acordo com o CNPq de novas edições do Pronex, Pronem e PPPs (respectivamente, Programa de Apoio a Núcleos de Excelência, Programa de Apoio a Núcleos Emergentes e Parcerias Público-Privadas) e a possibilidade de um acordo com a Alemanha são muito importantes. Muitas faps ficaram interessadas em fazer parcerias com agências de fomento daquele país, como o DAAD e DFG”, destacou o diretor-presidente da Facepe, Diogo Ardaillon Simões.

Para o vice-presidente do Confap, José Ricardo de Santana, dois pontos marcaram o encontro dos membros da instituição. “É relevante o apoio que o governo Eduardo Campos tem dado à ciência, tecnologia e inovação, e o empenho do Governo Federal, com a presença do ministro Marco Antonio Raupp em Pernambuco, durante a SBPC e Fórum do Consecti e Confap”. 

Participaram, também, do Fórum, a secretária executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ana Lúcia Assad; o presidente do Confap, Sérgio Gargioni; o diretor científico da Facepe, Arnóbio Gama; a diretora de inovação da Facepe, Fátima Cabral; entre outros.

“O foco deste encontro é o fortalecimento das parcerias, por meio dos convênios que as fapes já executam, como o Pronex, o Pronem e PPPs. É muito importante que as discussões sejam feitas pelos estados porque eles são essenciais para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Brasil”, destacou Ana Lúcia Assad.

O próximo encontro do Confap foi agendado para os dias 10 e 11 de setembro, em Campo Grande (MS).

 

 

 

 

Durante o Fórum Nacional do Consecti e Confap, pesquisadores discutem o PL 2177

Recife, segunda-feira, 22 de julho de 2013

Cientistas têm ideias para oxigenar a Lei 8.666

 

Por Marcos da Silva

Secretários estaduais de ciência, tecnologia e inovação, presidentes de fundações de amparo à pesquisa e comunidade científica estiveram presentes na tarde desta segunda-feira, 22, no Fórum Nacional do Consecti e Confap para sugerir diretrizes para o PL 2177, a ser apresentado à Camara Federal.

O Fórum aconteceu no auditório da Regional Nordeste do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, na Cidade Universitária, durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, que acontece na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Entre os pontos discutidos estão o regime diferenciado de compras para a ciência, tecnologia e inovação; recursos de fomento classificados como investimento; a cessão de pesquisadores, entre outros.

O deputado federal Sibá Machado, relator da comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação da Câmara, participou dos debates e defendeu mudanças na Lei 8.666, conhecida como Lei de Licitações, que restringe a compra de equipamentos. “O pesquisador tem que optar sempre pelo menor preço e não pela qualidade do que compra”, apontou o parlamentar.

Machado também defende o regime diferenciado de contrato (RDC), que tira a pesquisa de dentro da Lei de Licitações, a criação da Lei da Biodiversidade e a alteração dos contratos e convênios, passando também pela questão do pesquisador de instituições públicas, que tem um salário baixo e é impedido de participar do resultado de suas ideias que viram patentes. “Eles (os pesquisadores) são os verdadeiros autores do PL 2177, que regula o novo código da ciência”, ressaltou Sibá Machado.

Para o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco, Diogo Ardaillon Simões, “uma ampla revisão na legislação irá facilitar a vida dos pesquisadores brasileiros, principalmente, no que diz respeito à licitação e importação de produtos”.

Participaram também dos debates o secretário executivo de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, José Bertotti; o diretor científico e a diretora de inovação da Facepe, Arnóbio Gama e Fátima Cabral, respectivamente; o presidente do Consecti, Jadir Péla; o presidente do Confap, Sérgio Gargioni; entre outros.

 

Na SBPC, ministro Raupp, fala sobre as conquistas e desafios de sua pasta

Recife, segunda-feira, 22 de julho de 2013

Investimentos, concessão de bolsas e parcerias são o foco do MCTI

 

Por Marcos da Silva

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, foi a principal atração do segundo dia da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), no Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na manhã desta segunda-feira, 22. Para uma plateia de autoridades, presidentes de fundações de amparo à pesquisa, cientistas e estudantes, o ministro falou sobre o “Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I): Conquistas recentes e novos desafios”.

“O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem uma parceria permanente e cada vez mais ampliada com o estado de Pernambuco”, disse Marco Antonio Raupp. De acordo com ele, o momento é de discutir idéias – inclusive com a classe empresarial – sobre os recentes avanços na área da tecnologia. Marco Antonio Raupp destacou as conquistas recentes de sua pasta, como aumento do orçamento, da oferta de bolsas de estudo e da procura por titulação.

O ministro lembrou aos presentes as bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para o Brasil, no sempre crescente e favorável ambiente para a área da ciência, tecnologia e inovação. Marco Antonio reforçou que a Capes também tem investido na titulação de mestres e doutores no Exterior.

Entre as principais iniciativas do MCTI para atender aos novos desafios do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou os R$650 milhões para a base de inovação tecnológica de produtos do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), de Campinas, que desenvolve o novo anel de luz síncroton.

Também citou o programa nuclear, que destina R$850 milhões para o reator multipropósito; o programa Ciência sem Fronteiras, que concedeu 101 mil bolsas de estudos no Exterior; os investimentos em bolsas para o mestrado, doutorado e pós-doutorado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que tiveram em julho deste ano um reajuste médio de 25%, com aporte de R$13 milhões e a expectativa pela publicação dos novos editais do CNPq, entre junho e agosto de 2013, que receberão um incremento de mais R$507 milhões, entre outros.  

Gabinete - Durante a maior parte da SBPC – até esta quinta-feira, 25 – o gabinete do ministro e sua equipe funcionará no Recife. “Sintam-se participantes disto”, convidou ele. “As condições mudam. O País pode entrar num ambiente de crescimento, e em dado momento ou outro, passar por desconfianças”, acrescentou Marco Antonio Raupp, referindo-se à crise que afeta algumas das principais economias mundiais. 

Estiveram presentes à explanação do ministro Marco Antonio Raupp, o secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco (Sectec), Marcelino Granja; o secretário executivo da Sectec, José Bertotti; o presidente da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia, Diogo Ardaillon Simões; o diretor científico da Fundação, Arnóbio Gama; a diretora de inovação da Facepe, Fátima Cabral; entre outros.

MCTI terá participação intensa na 65ª Reunião Anual da SBPC

Recife, sexta-feira, 19 de julho de 2013

O ministro Marco Antonio Raupp participa neste domingo (21) da cerimônia de abertura da 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), cujo tema este ano é “Ciência para o Novo Brasil”. 

O encontro, realizado anualmente desde 1948, acontece até o dia 26 de julho, no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife. As atividades incluem conferências, simpósios, mesas-redondas, sessões especiais, minicursos e apresentação de pôsteres.

ExpoT&C

Tradicional mostra de ciência e tecnologia realizada durante a reunião da SBPC, a ExpoT&C terá aproximadamente 250 expositores neste ano, distribuídos em um espaço de sete mil metros quadrados.

A exposição é gratuita e será aberta ao público na segunda-feira (22), às 9 horas. Em seguida, às 10h30, Raupp profere a palestra magna sobre o tema “Sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação: trajetória recente e novos desafios”. Após a conferência, o ministro concede entrevista coletiva à imprensa.

O MCTI estará presente com 30 estandes das instituições vinculadas à pasta, ocupando uma área de 2,1 mil metros quadrados. Institutos de pesquisa, de ciência e tecnologia, agências de fomento, museus e laboratórios irão apresentar um panorama da produção científica nacional, por meio de atividades variadas.

A novidade deste ano é o auditório-arena onde será apresentada uma série de palestras sobre temas e trabalhos desenvolvidos pelas unidades do MCTI. Experimentos, oficinas, vídeos institucionais e educativos, planetário e jogos interativos também integram as atividades.

Os visitantes também poderão conhecer as ações e programas do MCTI por meio de um túnel de projeção mapeada, de 20 metros de comprimento. Trata-se de um conjunto de dez telas, acionadas sensorialmente, que trarão informações, imagens e dados de programas como o Ciência sem Fronteiras e de iniciativas na área de inovação e de popularização da ciência.

Programação da SBPC

Como em edições anteriores, durante a reunião 2013 também serão realizadas atividades paralelas: a SBPC Jovem, a SBPC Cultural e a SBPC Mirim, que ocorre pela primeira vez este ano. A programação contará com oficinas, contação de histórias, atividades de iniciação científica, salas temáticas e apresentações culturais, além de uma feira para a qual foram selecionados 50 trabalhos científicos, enviados por estudantes e professores do ensino básico de todo o Brasil.

Para mais informações sobre a reunião e a programação acesse: http://www.sbpcnet.org.br/recife/home/

Serviço

Cerimônia de abertura da 65ª Reunião Anual da SBPC

Data: 21/7/2013

Horário: 19 horas

Local: Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Av. Prof. Moraes Rego, 1235 – Cidade Universitária

Recife – PE

Palestra Magna do ministro Marco Antonio Raupp – “Sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação: trajetória recente e novos desafios”.

Data: 22/7/2013

Horário: 10h30

Local: Teatro Centro de Convenções da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Av. Prof. Moraes Rego, 1235 – Cidade Universitária

Recife – PE

*Com informações da  Assessoria de Comunicação do MCTI

Fórum Nacional do Confap e Consecti, em Recife, promove debate sobre novo código nacional da ciência

Recife, sexta-feira, 19 de julho de 2013

O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) juntamente com o Conselho Nacional de Secretários Estaduais para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) promove mais um Fórum Nacional com o intuito de discutir o andamento de medidas para o setor assim como seus prováveis rumos.

A capital pernambucana, Recife, será a sede do próximo encontro, que ocorre nos dias 22 e 23 de julho e reúne as principais autoridades do país na área de CT&I. O evento integra um dos principais eventos científicos do Brasil, a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada de 21 a 26 de julho, o que contribui para o enriquecimento da troca de informações entre os pesquisadores participantes.

Segundo o presidente do Confap, professor Sergio Gargioni, o Fórum Nacional, com sua periodicidade constante, já se transformou em um compromisso regular, que permite a continuidade e evolução dos debates envolvendo a ciência, tecnologia e inovação. “A tônica dos fóruns vem sendo a continuidade das discussões sobre assuntos prioritários para o desenvolvimento da CT&I e diálogo contínuo entre a parceria essencial de fundações de amparo à pesquisa e as agências nacionais”, disse.

O que contribui decisivamente para a evolução dos debates é a presença das principais autoridades da área de CT&I do país, de acordo com o presidente do Confap. Confirmaram presença no fórum o ministro Marco Antônio Raupp; os presidentes das Comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado e da Câmara, respectivamente, Zezé Perrela e Bruno Araújo; o governador de Pernambuco, Eduardo Campos; e os presidentes da Capes, Jorge Almeida Guimarães; da Finep Glauco Arbix; e do CNPq, Glaucius Oliva.

Outro ponto alto do encontro, como reforça Sergio Gargioni, será o debate sobre o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que contará com a participação do presidente da Comissão Especial sobre o Código, deputado Gabriel Chalita, e do secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antônio Rodrigues Elias. “O debate sobre a atual situação e rumos do código será realizado no primeiro dia do fórum, na segunda-feira (22), e acredito que será um encontro bastante produtivo”.

O lançamento do Tecnova, a avaliação de programas conjuntos entre CNPq e Faps, a análise da possibilidade de relacionamento entre INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) e Faps, e os debates sobre acordos de cooperação entre Brasil e Alemanha também serão temas de relevo durante o Fórum Nacional, como destacou Sergio Gargioni.

Acesse a programação completa aqui.

 

 

Entrevista – Estado se destaca no segmento de CT&I e atrai empresários, afirma secretário de C&T de Pernambuco

Recife, sexta-feira, 19 de julho de 2013

A capital de Pernambuco pode ser considerada neste ano a sede das principais discussões de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no Nordeste. A cidade já recebeu um dos encontros preparatórios para o Fórum Mundial da Ciência e será sede de mais três grandes eventos do setor: a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o 23° Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e a 30ª Conferência Mundial de Parques Tecnológicos.

Em entrevista, o secretário de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Marcelino Granja, explica como o estado vem se destacando no segmento de CT&I, conta detalhes de como foi articulada a criação do Porto Digital, fala sobre os investimentos futuros planejados pelo governo e conta o porquê de as empresas desejarem se instalar na região.

Secretário de C&T de Pernambuco acredita que Recife atrai empresas e eventos do setor por causa das políticas públicas. Por que o estado tem sido lembrado para sediar grandes encontros de CT&I?

Os investimentos realizados em tecnologia pelo governo do estado, empresas privadas e academia, ao longo das últimas décadas, fizeram com que Pernambuco se consolidasse como um ambiente de inovação. O estado se tornou uma região atrativa para empresas, instituições, técnicos capacitados, executivos e acadêmicos.

Em quais áreas o estado tem se destacado na atração de investidores?

Temos vários habitats de inovação em Pernambuco. O Porto Digital, por exemplo, ampliou sua área territorial e conceitual abrangendo, além da tradicional tecnologia da informação e comunicação (TICs), a economia criativa, que é um setor muito promissor para o futuro do Brasil.

O Parque de Eletroeletrônica (Parqtel) está prestes a começar suas atividades. Também contamos com várias incubadoras de empresas e a concepção de novos parques, como o de metalomecânica e o de fármacos e biociências, além dos polos de desenvolvimento, como o farmacoquímico e o do gesso. Tudo isso para suprir as futuras demandas do mercado.

Essas ações são observadas pelos atores econômicos e tecnológicos e faz de Pernambuco uma bacia de atração para a dinâmica do crescimento. Todos querem estar perto do local onde as coisas estão acontecendo. Torna-se um ciclo virtuoso reforçando esse contexto político e econômico propício para o desenvolvimento tecnológico e debates entre empresários, pesquisadores, gestores públicos, sociedade civil organizada e a população de uma forma geral.

No estado, há quantos institutos de pesquisas instalados?

Há pelo menos nove institutos públicos de pesquisa que vêm desenvolvendo papéis importantes há muitos anos e que ajudaram a configurar a atual conjuntura de ciência, tecnologia e inovação no estado. Um deles é o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que é focado na pesquisa, desenvolvimento e produção de bens e serviços agropecuários. O IPA ainda desenvolve atividades de assistência técnica, extensão rural e de infraestrutura hídrica.

Atualmente, o instituto integra o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), coordenado pela Embrapa. O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), por sua vez, é uma referência regional em soluções tecnológicas para o setor produtivo, com atuação bem diversificada.

Também funcionam os instituto de Fotônica (INFo); o de Nanotecnologia para Marcadores Integrados (Inami); o de Ciência e Tecnologia para Engenharia de Software (Ines); o de Ciência e Tecnologia Virtual da Flora e dos Fungos; e o de Ciência e Tecnologia de Inovação Farmacêutica (INCT-IF)

O Porto Digital é, talvez, o cartão de visitas do estado em ações de P&D. Como surgiu a ideia de criá-lo e quanto foi investido?

A iniciativa de criar um ambiente de negócios surgiu em 2000 quando o governo, empresas de telecomunicações e empresas privadas decidiram investir R$ 44 milhões para criar a infraestrutura do Porto Digital. O polo de tecnologia da informação (TI), que desenvolve soluções de TIC já se desenvolvia desde a década 1970. Naquele momento, o estado decidiu fomentar o desenvolvimento de um ambiente institucional e geográfico para o qual convergissem os principais atores do processo.

Os investimentos continuaram ocorrendo com o passar dos anos, o que garantiu estabilidade. No atual governo, o Porto Digital continuou sendo uma prioridade. Em 2010, por exemplo, a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec) assinou um contrato de gestão com o Núcleo Gestor do Porto Digital (NGPD) no valor de aproximadamente R$ 11 milhões até 2015.

Com a garantia desses recursos, o Porto Digital pode assinar novos contratos com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ampliando a quantia para R$ 32 milhões. Esse valor se soma a outros aportes feitos pela Sectec e pelo governo federal, no Porto Digital, que hoje capitaneia 39 projetos, totalizando R$ 120,4 milhões investidos em P&D.

A qual motivo vocês atribuem o sucesso do Porto Digital?

O Porto Digital é o resultado de uma articulação virtuosa e bem-sucedida entre a academia e o poder público que atrai o empresariado para formar as engrenagens da inovação em TICs e, mais recentemente, em economia criativa. O Porto Digital é um território que concentra empresas de alto nível e que tem um próprio núcleo gestor para facilitar as interações entre os três setores (academia, governo e empresas).

Ele se consolidou com a decisão dos governos estadual e municipal de viabilizar a autossustentabilidade do NGPD. O governo do estado mantém uma encomenda de políticas ao NGPD, por meio da Sectec que sempre viabiliza a captação de recursos federais com contrapartidas nos projetos apresentados.

O estado é referência no mercado de tecnologias da informação e comunicação (TICs). Por que os esforços do governo de Pernambuco foram direcionados para essa área?

O governo de Pernambuco despertou cedo para a necessidade de investimentos na área de TICs ao observar que esse setor de serviços poderia auxiliar na mudança do paradigma econômico local, antes voltado para a agroindústria.

Esses investimentos foram responsáveis por mudanças econômicas e sociais que estão gerando riqueza, emprego e renda para a população local. Mas, ao contrário do que se possa pensar, essas novas tecnologias também estão ajudando os setores tradicionais a se desenvolverem. Existe um programa, encomendado pelo governo, chamado “Porto Desembarca” que é justamente para levar soluções em TI para os setores tradicionais da economia pernambucana.

Hoje, o Porto Digital congrega 130 empresas com 4,4 mil profissionais e um faturamento de cerca de R$ 450 milhões. Entre os segmentos de TICs desenvolvidos dentro do Porto Digital destacam-se as produções de softwares para gestão; soluções para o sistema financeiro e de saúde; games; softwares para o setor de segurança; sistemas para gerenciamento de tráfego e transporte; usabilidade de software; e soluções integradas para desenvolvimento de portais, extranets e intranets.

No fim de maio, foi inaugurado o Centro de Inteligência Competitiva de Parques Tecnológicos (Cictec). Como essa iniciativa vai funcionar?

O centro é resultado de um investimento total de R$ 3 milhões e tem como função observar as novas tendências tecnológicas e mercadológicas globais a fim de prover informações qualificadas para ajudar as empresas do Porto Digital (PD) e do Parque Tecnológico de Eletroeletrônica de Pernambuco (ParqTel).

Por meio das informações repassadas pelo programa, os empresários poderão adaptar seus negócios a novas realidades e ampliar seus horizontes e potencial competitivo. O centro terá uma agenda de trabalhos que inclui seminários e oficinas, divulgação de boletins eletrônicos periódicos, apoio na elaboração de projetos competitivos e captação de recursos para contribuir na estruturação, gestão e crescimento de um ambiente de classe mundial.

A Sectec tem promovido alguma iniciativa com as instituições de pesquisa para achar soluções inteligentes para os problemas de infraestrutura, principalmente em período de chuvas?

O Laboratório de Meteorologia do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Lamep/Itep), vinculado à Sectec, tem desempenhado importante papel de prevenção de catástrofes provocadas pelas chuvas fortes que atingiram o estado de Pernambuco nos últimos anos. Graças ao trabalho de previsão do laboratório várias vidas foram salvas durante as chuvas que destruíram vários municípios da Região Metropolitana e Zona Norte do estado, em 2010. Quando o cenário de desastre foi captado pelo Lamepe, naquele ano, a Defesa Civil de Pernambuco foi avisada, fez o alerta para a população e retirou milhares de pessoas das áreas de risco.

O Laboratório também produz duas previsões de tempo diárias e para os três dias subsequentes, com dados por mesorregião, incluindo temperaturas máxima e mínima, direção e velocidade dos ventos e umidade relativa. Esses dados são disponibilizados na internet. Por outro lado, outras secretarias estaduais estão investindo na construção de barragens na Zona da Mata Norte, que deverão resolver por definitivo o problema com as chuvas naquela região, e no atendimento a população do estado.

 Fonte: Agência Gestão CT&I de Notícias

 

65ª Reunião Anual da SBPC será aberta neste domingo

Recife, sexta-feira, 19 de julho de 2013

A 65ª Reunião Anual da SBPC será realizada em Recife, de 21 a 26 de julho, com o tema central “Ciência para o novo Brasil”. No total, serão 266 atividades, com a participação de pesquisadores renomados do Brasil e exterior, e gestores do sistema estadual e nacional de C&T. Haverá 82 conferências, 87 mesas-redondas, 60 minicursos, 16 encontros, nove sessões especiais, seis simpósios e seis assembleias. O evento, que tem apoio da Facepe, será aberto neste domingo, (21), às 19h, no Centro de Convenções da UFPE – Teatro.

A programação da 65ª Reunião Anual da SBPC foi preparada com o objetivo de levar aos participantes um panorama amplo do que melhor se faz em ciência hoje no Brasil. Entre os temas que serão debatidos nas conferências, mesas-redondas e simpósios estão, por exemplo: Educação, ciência e tecnologia – são pilares para a inovação; Agricultura Brasileira: 40 anos de contribuição da Embrapa; Impactos das células-tronco no tratamento da insuficiência renal aguda; Amazônia Azul – A governança necessária; Novas oportunidades para a inovação em fármacos; Sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação: trajetória recente e novos desafios; e Impacto e avaliação da pesquisa.

Entre os participantes da 65ª Reunião Anual da SBPC estará também o pesquisador alemão Ulrich Glasmacher, da Universidade de Heidelberg, uma instituição pública que é uma das mais importantes universidades da Alemanha. Ele irá proferir, no dia 23, a conferência Climate change: geological and social properties.

Assim como ocorre em todas as reuniões anuais da SBPC, a de Recife tem como um de seus objetivos principais popularizar e valorizar a produção científica nacional e inseri-la no cotidiano dos cidadãos. Também a exemplo dos eventos anteriores, a 65ª Reunião Anual será um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um espaço de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.

Junto com a 65ª Reunião Anual da SBPC, serão realizadas também a SBPC Jovem, a SBPC Cultural, a ExpoT&C e a SBPC Mirim. A SBPC Jovem teve sua primeira edição em 2003, também em Recife, durante a 55ª Reunião Anual. Desde então, acontece todos os anos. Trata-se de um evento com atividades que visam despertar o interesse dos jovens pela ciência e tecnologia. A programação contará com oficinas, salas temáticas, apresentações culturais, além da Feira SBPC Jovem, para a qual foram selecionados 50 trabalhos científicos, entre os enviados por estudantes e professores do ensino básico de todo o Brasil.

Na SBPC Cultural serão realizadas diversas atividades culturais com foco na tradição regional. A ExpoT&C, por sua vez, é uma mostra de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I) que reunirá centenas de expositores, como universidades, institutos de pesquisa, agências de fomento, entidades governamentais e outras organizações interessadas em apresentar novas tecnologias, produtos e serviços. O evento contará com pavilhões climatizados onde ficarão abrigados os estandes dos expositores.

A novidade da 65ª Reunião Anual é a SBPC Mirim, um espaço para a realização de oficinas, contação de histórias e atividades de iniciação à pesquisa, só para crianças.

A programação completa e outras informações sobre a 65ª Reunião Anual podem ser obtidas no endereço: http://www.sbpcnet.org.br/recife.

 

*Com informações da assessoria de comunicação da SBPC

 

Facepe divulga resultado do edital para concessão de bolsas de pós-graduação no 2º semestre

Recife, quinta-feira, 18 de julho de 2013

As 140 novas bolsas receberão recursos de R$ 1,34 milhão da Fundação

 Por Marcos da Silva

A Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe) divulgou nesta quinta-feira, 18, a lista dos projetos selecionados para receber bolsas de pós-graduação. Ao todo, estão sendo concedidas 80 novas bolsas de mestrado e 60 de doutorado para o atendimento à formação de recursos humanos qualificados, com ênfase em áreas de interesse estratégico para o desenvolvimento do Estado, bem como na consolidação de cursos novos e na interiorização das atividades de pesquisa. 

O valor mensal das bolsas é de R$1.525 para o mestrado e de R$2.440 para o doutorado. No total, a Facepe está investindo R$1,34 milhão do Tesouro Estadual para a titulação desses profissionais.

Prazo – Os coordenadores dos programas de pós-graduação devem ficar atentos à data limite de 16/08/2013 para a indicação dos bolsistas no sistema Agilfap e entrega da documentação impressa exigida.

Clique aqui e confira o resultado do edital