Prêmio Jovem Cientista 2018 agracia aluno da UFPE com o 1º lugar na categoria “Ensino Superior”
A cerimônia de entrega das premiações para os vencedores ocorreu nesta quarta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença do presidente Michel Temer, de ministros de estado e também do secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto.
A iniciativa do prêmio é do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, Fundação Grupo Boticário e Banco do Brasil. O prêmio contou também com o apoio da embaixada da Grã-Bretanha.
Na solenidade, o representante da Fundação Roberto Marinho entregou as premiações de primeiro lugar na categoria Ensino Médio e Mestre e Doutor.
- Na categoria Ensino Médio, a vencedora foi a estudante Juliana Davoglio Estradioto, com o projeto “Desenvolvimento de um filme plástico biodegradável a partir do resíduo agroindustrial do maracujá”.
- Na categoria Mestre e Doutor, o primeiro lugar ficou com o estudante João Vitor Campos e Silva, com a pesquisa “O gigante das várzeas: o manejo do pirarucu como modelo de conservação da biodiversidade e transformação social da Amazônia”.
- Na categoria Ensino Superior, o primeiro colocado foi Célio Henrique Rocha Moura, que apresentou o projeto “Os valores naturais das Unidades de Conservação do Recife: Mata de Dois Irmãos e Mata do Engenho Uchôa”.
- A categoria Mérito Institucional premiou duas instituições. No ensino médio, a premiada foi a Escola Técnica Polivalente de Americana, em Americana-SP, e no ensino superior, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) conquistou a primeira posição.
- A categoria Mérito Científico, que reconhece a atuação destacada de cientistas em áreas relativas ao tema, premiou a professora e pesquisadora Vera Lúcia Imperatriz-Fonseca, que é referência na pesquisa com abelhas nativas. O prêmio foi entregue pelo presidente Michel Temer.
Célio Henrique Rocha Moura, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) projeto: OS VALORES NATURAIS DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO RECIFE: MATA DE DOIS IRMÃOS E MATA DO ENGENHO UCHÔA.
A globalização e o crescente desenvolvimento urbano das cidades têm contribuído para a degradação ambiental. Em sua pesquisa, o estudante Célio Moura analisou as relações socioespaciais e de gestão das Unidades de Conservação do Recife, a partir da identificação dos seus atributos naturais peculiares, que lhes conferem valores patrimoniais e atestam sua significância.