POLÍTICA DE C,T&I

           DEBATE SOBRE POLÍTICA DE C,T&I DE PERNAMBUCO CONTINUA NO INTERIOR

A formação acelerada de capital humano, a interiorização do desenvolvimento para a redução das desigualdades intra-regionais, a criação de mecanismos de financiamento à inovação e a promoção da cooperação entre o sistema de ciência e tecnologia e o sistema empresarial são algumas das diretrizes propostas por empresários, políticos, representantes do Governo do Estado, da comunidade científica e de entidades de classe para a política de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco.

Todas as propostas, feitas nos últimos três dias, durante o workshop “Estratégias para uma Política de C,T&I: Um Novo Olhar para Pernambuco” – organizado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco – vão compor o documento base que será debatido em workshops regionais que serão realizados nas doze regiões de desenvolvimento do Estado.

Os primeiros workshops acontecerão de 27 a 30 deste mês, em Petrolina e Araripina, que representam as regiões do Sertão do São Francisco e do Araripe, respectivamente. Os demais acontecerão nas outras regiões de desenvolvimento (Sertão Central, do Pajeú, do Moxotó, de Itaparica, Agreste Central, Meridional e Setentrional, Mata Norte e Mata Sul e Região Metropolitana). Em todas, o documento base receberá contribuições contendo as peculiaridades relativas aos Arranjos Produtivos Locais (APLs).

“Essa não será apenas uma política de Governo, mas uma Política de Estado, uma política da toda sociedade. Por isso, estamos realizando uma discussão ampla junto a comunidade científica, empresários e sociedade em geral . Todos irão contribuir para a construção e implementação desta política”, destacou o secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Aristides Monteiro.

Em março de 2008 será realizada a Conferência Estadual de C,T&I, quando será lançado o documento final contendo a Política de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, já com as peculiaridades intra-regionais.

As sugestões dos participantes do workshop tiveram como norte o Plano Nacional de Ciência e Tecnologia, apresentado pelo ministro Sérgio Rezende na abertura do workshop “Estratégias para uma Política de C,T&I: Um Novo Olhar para Pernambuco”, e um documento elaborado pela Sectma, sob a coordenação da professora da UFRPE, Ana Cristina Fernandes. Esse documento levou em consideração o panorama mundial, brasileiro e estadual na área de C,T&I, o programa de governo Eduardo Campos e publicações científicas.

De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco, Aristides Monteiro, as discussões em torno da política de C,T&I do Estado só começaram agora, no 11º mês do atual governo, porque o ano de 2007 foi um ano de “reestruturação institucional”. “Lançamos um plano de ação para a Educação Profissional, iniciando a construção de uma rede de escolas técnicas para a formação de mão-de-obra em todo o Estado; iniciamos o processo de renovação do Itep, lançando edital para a seleção do diretor-presidente (procedimento em curso) e criamos a nova Facepe, com um orçamento de R$ 90 milhões para os próximos três anos”, afirmou Aristides.

PROPOSTAS APRESENTADAS PELOS PARTICIPANTES DO WORKSHOP
                                          SINTESE GERAL
VISÃO CONHECIMENTO  CAPITAL  COOPERAÇÃO 
  
 
 
A POLITICA DE C,T &I EM SINERGIA COM O PLANO NACIONAL, DEVE FAZER O ESTADO FIGURAR NUMA POSIÇÃO DE DESTAQUE NO CENÁRIO NACIONAL QUANTO A SUA BASE DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO. EM PARALELO, O SEU FORTALECIMENTO DEVE PROVIR DE UMA ARROJADA ESTRATÉGIA DE INTERIORIZAÇÃO COM VISTAS À REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES INTRA-REGIONAIS.  
 
 
 
Formação acelerada de capital humano e fixação de pessoal qualificado nas diversas regiões do interior do Estado.  
 
Estímulo à interação entre setores de desenvolvimento científico e tecnológico com o setor privado, promovendo a melhoria da gestão empresarial e a expansão da capacidade de inovação do setor produtivo.  
 
Ampliação das atividades de popularização da ciência e tecnologia em todo o Estado. 
 
 
 
Criação de mecanismos de financiamento da inovação a partir de capitais públicos e privados, que contemple a diversidade dos tecidos produtivos existentes. 

Intensificar o aproveitamento, em caráter sustentável dos recursos naturais.  

Ampliar a captação de recursos federais e de investimentos próprios estaduais necessários à implementação da política.  
 
 
 

  
 
 
Implementação de mecanismos permanentes de cooperação entre o sistema de ciência e tecnologia e o sistema empresarial.   
Apoio à formação e operação de redes de conhecimento e de oferta de serviços tecnológicos.  

Promoção da cooperação institucional nos âmbitos nacional e estadual, internacional.