Observatório Nacional da água e de carbono na caatinga e herbário virtual da flora e dos fungos do Brasil são os primeiros INCTs a apresentar resultados em oficina promovida pela Facepe

Os projetos ligados ao Programa Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCTs) apresentaram dados e o andamento das pesquisas numa série de oficinas que começou na manhã desta segunda-feira (23). A abertura contou com participação do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco Lucas Ramos e do presidente da Facepe Fernando Jucá.

WhatsApp Image 2020-11-23 at 17.10.41A importância do trabalho desenvolvido em parceria foi ressaltada pelo gestor da pasta: “há muito falamos na necessidade de constituir parcerias para a construção de soluções de interesse da sociedade e dos setores produtivos. Compartilhar energia e recursos para potencializar as entregas, e encontrar respostas no menor tempo possível”, disse Lucas Ramos.

O programa coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) conta recursos de órgãos federais de fomento como CNPq e das fundações estaduais de fomento à pesquisa (FAPs). No caso de Pernambuco, a Facepe já investiu R$ 9.960.360,00 (de um montante de R$ 15 milhões) em oito INCTs. Em alguns projetos, a contrapartida da Facepe chega a 50%.

WhatsApp Image 2020-11-23 at 17.10.42Fernando Jucá destacou a importância de levar a produção técnica e científica das instituições que fazem parte dos INCTs ao conhecimento da sociedade por acreditar que eles “podem contribuir com o desenvolvimento social e econômico, especialmente promovendo a Inovação nas empresas, nas indústrias e no Governo do Estado”. Já o diretor científico da Facepe, Paulo Cunha, avaliou que os INTCs são “uma ponta de qualidade da ciência no Brasil. É por meio deles que a Política Nacional de Ciência e Tecnologia e Inovação é colocada em prática”.

Na sequência foram apresentados estudos de dois INCTs: o Observatório Nacional da Dinâmica da Água e de Carbono no Bioma Caatinga e o Herbário Virtual da Flora e dos Fungos do Brasil. O primeiro é composto por uma rede multidisciplinar de grupos do Brasil, dos Estados Unidos, França e Canadá e que tem como eixos de pesquisa Recursos Hídricos, Agropecuária Sustentável e Energia Renovável. São estudos desenvolvidos em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte com uso de um sistema de torres para medir fluxos de energia, água e CO2 no sistema solo-planta-terra.

Já o segundo elabora, entre outras ações, uma plataforma na Internet (inct.splink.org.br) que disponibiliza dados que servirão para direcionar políticas de conservação dos biomas brasileiros, monitoramento ambiental, estudos de impacto ambiental e de recuperação de áreas degradadas, entre outros, servindo tanto ao setor público quanto empresarial.

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