O Diretor Científico da FACEPE, Prof. Paulo Roberto Freire Cunha, foi nomeado para compor a Comissão de Avaliação do Contrato de Gestão da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) – RETIFICADO

paulo cunha

O Diretor Cientifico da FACEPE, Prof. Paulo Roberto Freire Cunha, foi nomeado para compor a Comissão de Avaliação do Contrato de Gestão da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em mandato de 4 (quatro) anos, através da Portaria nº 6.653 de 21 de dezembro de 2018, publicado no DOU de 26 de dezembro.

Rede Nacional de Ensino e Pesquisa

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) provê a integração global e a colaboração apoiada em tecnologias de informação e comunicação para a geração do conhecimento e a excelência da educação e da pesquisa.

Desde 2002, é uma Organização Social (OS) vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e mantida por esse em conjunto com os ministérios da Educação (MEC), Cultura (MinC), Saúde (MS) e Defesa (MD), que participam do Programa Interministerial da RNP (PI-RNP).

Pioneira em 1992 como rede nacional de acesso à internet no Brasil, a RNP tem como principal incumbência promover o desenvolvimento tecnológico e apoiar a pesquisa de tecnologias de informação e comunicação, criando serviços e projetos inovadores e qualificando profissionais. Para isso, fornece às instituições públicas de pesquisa e de ensinos superior e tecnológico infraestrutura de redes avançadas que viabiliza e facilita a pesquisa colaborativa em diversas áreas do conhecimento. Por meio de aplicações dessa rede, possibilita a realização de projetos e a implementação de políticas públicas nas áreas de tecnologia, educação, saúde, cultura e defesa.

A RNP constrói seu ecossistema de braços dados com as universidades e centros de pesquisa que o compõem. O projeto, a implantação e a operação dessa infraestrutura e serviços para suporte à educação e à pesquisa utilizam o conhecimento e a competência dos pesquisadores e especialistas em computação e sistemas distribuídos brasileiros e de parceiros internacionais.

Baseado nesse modelo, realizam-se a experimentação de redes e novas aplicações, o teste de arquiteturas para internet, a engenharia para uma nova geração da rede Ipê, a prototipação e a evolução de serviços, um projeto de comunidade temática e a capacitação recursos humanos. De forma especial, 27 instituições sediam os Pontos de Presença (PoP), que estendem e representam a RNP em cada unidade da federação e mantêm, em cooperação estreita, uma operação segura e de qualidade em âmbito nacional e internacional.

Como suporte fundamental para grupos e centros de pesquisa executarem o que se convencionou chamar de e-Ciência, a geração de conhecimento apoiada por recursos distribuídos, essa ciberinfraestrutura para pesquisa oferece recursos de comunicação, armazenamento e computação de alto desempenho. Como suporte à educação e à colaboração a distância  global, todos os campi, independentemente de sua localização, devem possuir acesso com a mesma capacidade e qualidade ao portfólio de serviços avançados.

Para isso, a RNP promove e desenvolve parcerias públicas e privadas que viabilizam a superação de barreiras de infraestrutura, tecnologia e qualificação. Ao construir soluções junto à comunidade acadêmica, são partilhados os benefícios e promovido o desenvolvimento da educação e da ciência e tecnologia para o benefício dos brasileiros. Para atender esse grande desafio, a organização porcura sempre tornar esse ecossistema abrangente, seguro, simples e eficiente.

Tudo isso é possível graças a recursos recebidos de seus órgãos financiadores, a saber os ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Educação, Saúde e Cultura, firmados em seu Contrato de Gestão e a governança corporativa, composta por esses ministérios, representando o Estado brasileiro, e por universidades, sociedades científicas, usuários e associados, representando a sociedade civil.