Acontece no dia 2 de outubro, no auditório do CCEN/UFPE, o “Seminário sobre autoavaliação da pós-graduação na CAPES: tendências e estratégias para Pernambuco”
Acontece no dia 2 de outubro no Auditório do Centro de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN) da UFPE, das 09h30 às 12h30, o seminário de Autoavaliação dos Programas de Pós-Graduação na Capes, suas tendências e estratégias para Pernambuco.
Seu objetivo é propagar conhecimento sobre avaliação e autoavaliação dos PPGs (Portaria CAPES 148/2018) que tem suscitado muitas dúvidas entre os coordenadores pernambucanos. O público alvo do evento são os coordenadores de Programas de Pós-Graduação, Pró-Reitores e Diretores de Pesquisa e Pós-Graduação, Reitores das Universidades.
PROGRAMAÇÃO
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Abertura
“A nova avaliação da CAPES: Importância para o avanço dos programas de pós-graduação”
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11h00 |
“Diretrizes sobre o processo de autoavaliação na pós-graduação”
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12h30 |
Encerramento |
Desde a implantação da pós-graduação stricto sensu no Brasil nos moldes definidos pelo Parecer CFE 977/1965, houve um avanço tanto na quantidade de programas de pós-graduação (PPGs) quanto na criação e aperfeiçoamento de um exitoso sistema de avaliação, capitaneado pela CAPES e chancelado pela comunidade acadêmica nacional e internacional.
A CAPES sempre focou na regulação e no aperfeiçoamento constante para consolidação da pós-graduação no país. A avaliação por pares estabeleceu um formato que permitiu o ranqueamento dos PPGs, visando um padrão de qualidade estabelecido, na CAPES, em comum acordo com a comunidade acadêmica das diferentes áreas de conhecimento.
Atualmente, foram atingidos os objetivos previstos em relação à formação de pesquisadores e ao incremento da produção científica brasileira e sua internacionalização. Contudo, entende-se que ainda há a necessidade de uma revisão do sistema de modo a aprimorar o processo avaliativo, incluindo a participação dos próprios PPGs e da sociedade em geral, de modo a melhorar a formação de professores para o sistema de educação brasileiro, a qualificação de técnicos e trabalhadores intelectuais. Assim como ocorre em todos os setores, há uma demanda da sociedade por um sistema mais flexível (processo menos burocrático), focando a qualidade da formação, da produção científica e tecnológica e o impacto para a sociedade.
Neste contexto, temos a avaliação externa sendo usada de forma bastante exitosa no que diz respeito à regulação. Com o amadurecimento do processo de avaliação, faz-se necessário ampliar o foco, reconhecendo que a autoavaliação, muito usada internacionalmente, trará mais subsídios para o aprimoramento da qualidade do Sistema, uma vez que é autogerido pela comunidade acadêmica e envolve a participação de distintos atores da academia ou externos a ela (docentes, discentes, egressos, técnicos e outros), em níveis hierárquicos diversos, dos estratégicos aos mais operacionais, com resultados melhor apropriados por serem frutos do trabalho participativo.