PLANO DE AÇÃO DA FACEPE

                                      FACEPE TERÁ ORÇAMENTO HISTÓRICO A PARTIR DE 2008
Se, no ano de 2007, o orçamento da Facepe dobrou em relação ao ano anterior, passando de pouco mais de 3 para 6 milhões, para os próximos três anos esses números prometem dar um salto histórico: até 2010 serão cerca de R$ 100 milhões para pesquisas no Estado. A declaração foi feita na manhã desta segunda-feira, 8, pelo governador Eduardo Campos, durante o lançamento do Plano de Ação da “Nova Facepe”, no Palácio do Campo das Princesas. Além da comunidade científica do Estado, que aguardava ansiosamente o anúncio, participaram da solenidade o Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aristides Monteiro; o diretor presidente da Fundação, Diogo Simões; o coordenador geral da representação regional do Ministério da Ciência e Tecnologia no Nordeste, Ivon Fittipaldi; e os reitores Amaro Lins, da UFPE, Walmar Correia, da UFRPE, e Carlos Calado, da UPE.

“Assumimos um compromisso que já está no nosso Plano Plurianual (PPA) e na Lei Orçamentária de 2008. Serão R$ 20 milhões no ano que vem, R$ 30 milhões em 2009 e R$ 40 milhões em 2010. Os outros R$ 10 milhões virão através dos custeios. O dinheiro sairá na forma de duodécimos. Estamos trabalhando para que isto se torne lei e não dependa mais da disposição do Governador. Esses números vão transformar Pernambuco em liderança, em condições de brigar com eixos como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, no que diz respeito ao fomento da Ciência e Tecnologia”, garantiu o governador.

O presidente da Facepe, Diogo Simões, apresentou o Plano de Ação da instituição, mostrando que há, atualmente, objetivos consensuais na área de ciência e tecnologia. “Estamos com a possibilidade de retomada de um patamar diferenciado em C&T no Estado, transformando-o em instrumento para o desenvolvimento nacional, de forma soberana e sustentável”, afirmou.

Durante a cerimônia, também foram anunciadas estratégias de fomento para definir uma “Nova Facepe”, como a busca do seu realinhamento institucional e o estabelecimento de novas parcerias com o governo federal para o apoio à pesquisa e à inovação no Estado, em consonância com políticas de interiorização e melhoria da distribuição regional do conhecimento gerado nos centros de pesquisa, e sua crescente integração às atividades produtivas e às políticas públicas.

Ainda segundo Diogo, o fomento em Pernambuco vive uma crise institucional. De 2002 até 2005 a média do orçamento recebido pela Fundação era de R$ 2,5 milhões. Em 2006 chegou a R$ 3 milhões. Este é um número que deixou o Estado numa estagnação desastrosa. Isto se confirma se compararmos com os números de estados como a Bahia (R$ 41 milhões) e Ceará (R$ 27 milhões). “O aporte dado pelo Governo do Estado garante à Facepe a possibilidade de dar respostas aos desafios que são impostos na área, e segurança para se articular com instituições de fomento como o CNPq, a Finep, a Capes, o MEC e outras”, enfatizou.