Convênio entre FACEPE, UPE e Grupo FCA viabiliza Programa de Residência em Ciência de Dados para o Setor Automotivo

Um convênio de cooperação técnico-científica da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco vai possibilitar o desenvolvimento do Programa de Residência de Ciência de Dados para o Setor Automotivo. O programa, que terá duração de oito meses, foi formatado pela Universidade de Pernambuco (UPE) para atender demanda do Polo Jeep Goiana, do Grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA). O edital será publicado nos próximos dias e as inscrições poderão ser feitas até 16 de outubro.

A iniciativa vai formar residentes com bolsas pagas pela FACEPE. A primeira turma será composta por oito residentes, além de quatro colaboradores da própria fábrica que irão atuar como alunos e também como mentores da turma. As atividades vão acontecer por meio de aulas remotas e por exercícios práticos na própria planta da FCA. Ao término do curso, os participantes irão receber um certificado de Especialista em Ciência de Dados (lato sensu) pela UPE.

“É uma parceria muito importante, em que a gente vai qualificar e desenvolver os profissionais da FCA, para que juntos a gente possa criar soluções criativas e disruptivas e cada vez mais consigamos desenvolver a indústria automotiva aqui em Pernambuco”, destacou a Plant Manager do Polo Jeep Goiana, Juliana Coelho em entrevista ao Jornal do Commercio.

O projeto intitulado Residência Tecnológica em Indústria 4.0 para o setor automotivo vai mesclar atividades acadêmicas, gerenciadas pela UPE, e práticas, desenvolvidas dentro da fábrica da Jeep, com desafios reais da manufatura. O grupo vai contar ainda com a estrutura do Instituto de Inovação Tecnológica da UPE, localizado no Parqtel. Será disponibilizada uma sala exclusiva para a FCA no qual as soluções serão desenvolvidas com o suporte do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento em Ciência de Dados, Visão Computacional e Sistemas Ciberfísicos.

A ação “consiste em formar profissionais com habilidades técnicas modernas em ciências de dados e inteligência artificial com competências para utilizar frameworks disponíveis e resolver problemas práticos nas linhas de produção de automóveis”, diz uma das cláusulas do acordo com validade de 16 meses. Os recursos serão repassados pela FCA à FACEPE, que irá transferir por meio de Auxílio a Projeto de Pesquisa (APQ)

A iniciativa envolve professores de outras universidades (UFPE, UFRPE e Univasf, além de profissionais de empresas (Fábrica de Negócios e Accenture). As aulas da especialização da UPE já foram ofertadas à Receita Federal do Brasil, Tribunal de Justiça de Pernambuco e Secretaria da Controladoria Geral Estado de Pernambuco.

Confira a íntegra do convênio abaixo:

Convênio 009 2019 FCA

Novo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação preside sua primeira reunião no Conselho Superior da Facepe

O novo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco Lucas Ramos presidiu, na manhã desta quinta-feira (20), a sua primeira reunião do Conselho Superior da Facepe. Além dos conselheiros, que participaram por meio remoto, a sessão extraordinária contou com a participação in loco dos diretores e do presidente da Fundação, além de técnicos. Todos respeitaram as normas de distanciamento social e usavam máscara. Na ocasião, Lucas Ramos conheceu a estrutura física e organizacional da Facepe. Também foram apresentados os editais e os programas em vigor fomentados pela Fundação.

Durante a sua fala, o secretário defendeu a articulação entre governo, mercado e academia para avançar, junto com a equipe, nas questões da pasta. “Eu, na condição de secretário, não conseguirei entregar nada sozinho. Preciso dessa articulação, desse esforço conjunto pra que a gente possa sintonizar as nossas ações olhando para o mesmo horizonte, com olhos no futuro e com os pés no presente”.

A gravação está disponível no link abaixo:

https://drive.google.com/open?id=1nOPBaBmB1KxclMsELMxdHPqBUiRTO1pI

Matrículas abertas para os WEBMinicursos da 72ª Reunião Anual da SBPC

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Os interessados podem se inscrever até o dia 28 de agosto. Participe!

Estão abertas até o dia 28 de agosto as matrículas para os WEBMinicursos da 72ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que serão realizados na primeira semana de setembro.

Os WEBMinicursos foram oferecidos pela primeira vez durante a Mini Reunião Anual Virtual, realizada em julho. Devido ao sucesso da atividade e grande procura do público, a SBPC ofertará novamente na primeira semana de setembro alguns dos cursos que tiveram as inscrições esgotadas mais rapidamente no mês passado, para poder atender à demanda excedente de interessados, tais como “Luz, sua natureza, interação com a matéria e aplicações”, “Como preparar, avaliar, publicar e divulgar um artigo científico”, “Boatos, mentiras, desinformação e ciência”, e “Ciência empreendedora: levando sua pesquisa da bancada para o mercado”. A lista completa dos minicursos online está disponível neste link.

Os WEBMinicursos contarão com quatro aulas, sendo as três primeiras videoaulas gravadas e disponibilizadas de 31 de agosto a 08 de setembro, e a última ao vivo, pelo Moodle, será realizada em data específica, na semana de 09 a 11 de setembro. Cada minicurso tem carga horária de oito horas, com direito a certificado de frequência para quem assistir a todas as aulas gravadas e à aula ao vivo.

Com o tema “Ciência, Educação e Desenvolvimento Sustentável para o Século XXI”, a versão estendida e virtual da 72ª Reunião Anual da SBPC será realizada em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) nas primeiras semanas dos próximos meses: de 1º a 4 de setembro; de 6 a 9 de outubro; de 3 a 6 de novembro; e de 1º a 4 de dezembro de 2020.

A programação científica será composta por painéis, mesas redondas e conferências, com transmissão pelo canal da SBPC no YouTube. O evento contará ainda com sessão de pôsteres e, nos sábados de cada mês, serão realizadas atividades da SBPC Jovem e do Dia da Família na Ciência, com atrações para todas as idades.

Os WEBMinicursos também serão ofertados todos os meses, com assuntos de diversas áreas do conhecimento. Os interessados poderão se inscrever em até três minicursos por ciclo.

Mais informações no site do evento: http://ra.sbpcnet.org.br/72RA/

Oficina de Prioridades PPSUS 2020 prossegue até amanhã, dia 30 de julho

Oficina 2020

Segue até amanhã (30/07/20) a Oficina de Prioridade, com a consulta à Comunidade Científica para escolha das linhas de pesquisa que irão compor a Chamada Pública do PPSUS 2020.

Convidamos a todos(as) que participem, acessando o FormSUS pelo endereço:

http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=56817.

Para maiores informações e/ou suporte ao FormSUS, enviar mensagem para: ppsus@saude.gov.br.

Confira a terceira edição da Revista Inovação e Desenvolvimento

A Pandemia é o maior desafio imposto à humanidade neste século. Aqui no Brasil, a crise ganhou dimensão holística porque exponencia as crises ambiental, política, social, econômica e de saúde já existentes. A complexidade do momento exige senso de coletividade, empoderamento comunitário, liderança, resiliência e paciência. Valores um tanto distantes do modelo de sociedade que estamos construindo ao longo de 520 anos.

A Covid-19 se junta a tantas outras mazelas endêmicas como as arboviroses, algumas popularmente identificadas como dengue, zika e chikungunya. Sem falar nos outros males corriqueiros dos trópicos, a exemplo da esquistossomose. A terceira edição da Revista Inovação & Desenvolvimento aborda o conceito de doenças negligenciadas. São patologias evitáveis e tratáveis, mas que não são superadas. Esta questão é tema de um dos artigos deste número.

A proposta de abordar esta temática na Revista Inovação & Desenvolvimento Nº3 foi estabelecida no planejamento anual que previa a publicação em setembro. Como em maio publicamos o número 2 sobre os Parques Tecnológicos, resolvemos antecipar o cronograma para o começo de julho e tratar dos aspectos iniciais da pandemia da Covid-19. Nossa equipe ouviu gestores dos principais centros de pesquisa de Pernambuco, institutos e laboratórios públicos de reconhecimento internacional. Cientistas que desenvolvem localmente soluções globais.

Revista FACEPE - Inovação & Desenvolvimento Nº 3

Revista FACEPE – Inovação & Desenvolvimento Nº 3

É o caso do Instituto de Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco (IRRD), do Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) e do Instituto Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco. Uma rede de pesquisa ligada a universidades federais que atua em parcerias com os maiores centros de pesquisa do mundo, a exemplo da University College of London e da Universidade de Nagasaki, no Japão. São essas mentes pensantes que estão orientado e assessorando gestores públicos em seus processos decisórios que norteiam as ações de convívio com a Covid-19.

A nossa equipe conversou com os cientistas que encabeçam esses projetos de pesquisa, muitos dos quais contam com financiamento via editais lançados pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco. Os desafios biológicos, sanitários são enormes e os políticos e econômicos ainda maiores. A velocidade de contágio é muito maior do que a dos protocolos científicos de testagem, diagnósticos e de capacidade de produzir remédios ou vacinas no tempo imposto pelo SARS-CoV-2, o tal do novo coronavírus.

Impossível vencer este agente patológico sem a Ciência. A defesa da Ciência como Política Pública é abordada em artigo do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Trazemos também uma reportagem sobre um aplicativo que desenvolve habilidades socioemocionais em tempos de pandemia, um projeto que conta com financiamento da Facepe. Há ainda informações sobre diversas ações adotadas em Pernambuco no combate à Covid-19.

Vale também destacar nesta mensagem ao leitor, a ideologização que marca os comportamentos diante da Ciência. Recorrendo ao dicionário Houaiss para buscar uma definição do que vem a ser Ciência: “Corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos e formulados metódica e racionalmente.” Nem tudo é Ciência, nem tudo pode ser assim classificado.

Essa definição não foi resgatada sem propósito. Faz parte do debate atual. É necessária para se discutir o que se tem dito sobre medicamentos milagrosos versus práticas científicas. O debate entre opiniões e ciência, tema recente na discussão de políticas.

Na prática, ao se falar em posições apoiadas na Ciência está se defendendo, pelo menos, que deve haver um método e protocolos a serem seguidos. Abandoná-los e basear as recomendações de políticas públicas no achismo, no desejo pessoal, sem passar por um aprofundado estudo e pelas validações necessárias, pode colocar em risco inúmeras vidas, inúmeros seres que apresentam características inadequadas à essas aventuras e não têm conhecimento consolidado de sua base.

Também, deve-se ter claro que não se está falando de Ciências Exatas, tudo que envolva seres vivos, envolve riscos, envolve possíveis resultados inesperados. E, no caso humano, é fundamental que cada ser que possa ser afetado, deve ser conscientizado. Deve ter claro os perigos que cada procedimento traz, deve assumir, com clareza na mente, se quer ou não se expor. Isso é um princípio basilar da Bioética. Não é apenas assinar um papel, mas compreendê-lo efetivamente.

Nisso, surge a área de Saúde. Com certeza não é segmento do que chamamos Ciência Exata. O desconhecido e o não dominado não permite conclusões que se baseiem apenas em números ou proporções. São áreas experimentais em que, sem dúvida existe método e protocolos a serem seguidos, não se baseiam apenas em observações, mas para se chegar a conclusões mais sólidas precisam de processos de validação, de análise sistemática, de estudos aprofundados de possíveis impactos colaterais.

A época da alquimia e da feitiçaria já passou, precisamos de maior seriedade. Boa leitura e reflexão!

Clique no link abaixo e veja a revista na íntegra.

Revista da Facepe — Inovação e Desenvolvimento (terceira edição) (2)

Seminário Pós-Doc 2020 não acontecerá em agosto

Seminário Pós-Doc 2020 - ADIADOEste ano, em função da paralisação das atividade por conta da pandemia da COVID-19, o Seminário Pós-Doc 2020 não acontecerá no mês de Agosto. A nova previsão é para que aconteça em Outubro ou Novembro (datas ainda a confirmar).

Lembrando que apresentação dos resultados parciais/finais é obrigatória para todos os bolsistas que atenderem um dos seguintes critérios:

  • Pesquisador com bolsa ativa, com início da vigência antes de 2020;
  • Pesquisador com bolsa cancelada/encerrada, desde que a bolsa foi ativa por um período mínimo de três meses após o mês do último Seminário de Avaliação (agosto/2019).

 

Facepe articula Rede Colaborativa de Combate à Pandemia

Uma reunião com representantes da comunidade científica de Pernambuco discutiu as possibilidades da criação de uma Rede Colaborativa para o Combate à Pandemia. O encontro, realizado por meio do Google Meet e transmitido ao vivo via streaming, aconteceu na tarde desta segunda-feira (20). Participaram da reunião os secretários estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aluísio Lessa; e o de Saúde, André Longo; além de gestores de centros de pesquisa e universidades de Pernambuco. A mediação foi do presidente da Facepe Fernando Jucá.

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O ponto de partida das discussões em torno da rede foi o projeto  intitulado Prevalência e Incidência da COVID-19 nas macrorregiões de saúde do estado de Pernambuco. Para a realização da pesquisa, foi necessária a importação de uma máquina que realiza o exame RT-PCR de modo automatizado. “O Sistema Oktopure™ será utilizado para a realização da extração do ácido nucleico; e o Sistema Intelliqube para as demais fases de dispensação de líquidos, amplificação, detecção e análise de dados. Ambos os sistemas são da Biosearch Technologies”, diz um trecho do projeto. A iniciativa faz parte de um convênio firmado entre a Facepe e a Secretaria Estadual de Saúde. A Fundação investiu R$ 6.027.308,39 na importação do equipamento que já está sendo instalado na Laboratório Central de Pernambuco (Lacen).

Rede Colaborativa Covid-19 2De acordo com André Longo, a aquisição desta máquina vai aumentar a capacidade do estado em processar exames de Covid-19. “Pernambuco vai ficar entre os cinco estados com maior capacidade de testagem do país”.  A depender dos reagentes utilizados, o equipamento poderá processar até 9.200 exames por dia. “A máquina vai reduzir o prazo de conclusão de exames e há a possibilidade de usá-la com outros vírus respiratórios e arboviroses”, explicou a diretora do Lacen Rosilene Heinz.

Nesta fase de pandemia, o equipamento vai ser utilizado vai ser usado pelo projeto Prevalência e Incidência da COVID-19 nas macrorregiões de saúde do estado de Pernambuco, que é coordenado por Mozart Júlio Tabosa Sales (Imip) e Dr. Paulo Sávio Angeiras Góis (UFPE). Um dos objetivos da pesquisa é colaborar com o direcionamento das medidas restritivas de isolamento social e quarentena comunitária, assim como auxiliar o planejamento da retomada gradativa das atividades sociais e econômicas no estado.

De acordo com dados dos pesquisadores, casos graves da doença foram registrados em 148 de um total de 187 municípios do estado. Ainda de segundo eles, desde o início da pandemia foram realizados em torno de 35 mil testes para Covid-19, incluindo testes rápidos, com capacidade de 7.600 testes RT-PCR (Reação em Cadeia da Polimerase com Transcrição Reversa em tempo real) por semana. Considerando os testes realizados até maio de 2020 e a população estimada para o estado em 2019, foram realizados 3.687 testes por milhão de pessoas em Pernambuco. É um índice muito inferior se compararmos o estado com países como a Alemanha, que realizou 37.584 testes por milhão. Os números evidenciam a necessidade de ampliar a capacidade de testagem no estado.

Apesar dos números, Goes destacou que a imprecisão dos dados se apresentou como uma das maiores dificuldades no contexto da pandemia. “Não basta testar e isolar, tem que ter estratégia. Essa pesquisa é operacional e requer vários parceiros”. Já Mozart ressaltou o esforço multifacetado daquilo que ele vê como política de Estado e não de governo. “No futuro podemos usar o equipamento até para o HPV (vírus que provoca o câncer de útero) que atinge 500 mil mulheres e mata cerca de 400 mulheres por ano em Pernambuco”.

Clique aqui e assista a gravação do evento.

Confira a Apresentacao de Mozart Sales realizada durante a reunião.

O projeto de pesquisa Prevalência e Incidência da COVID-19 nas macrorregiões de saúde do estado de Pernambuco pode ser baixado no link abaixo.

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Academia Brasileira de Ciências promove Webinário nesta 3ª feira, dia 21 de julho, às 16h: “Preservação da Amazônia através da Bioeconomia

PRESERVAÇÃO DA AMAZÔNIA ATRAVÉS DA BIOECONOMIA

Na 3a feira, 21/7, às 16h, a 16a edição da série  O mundo a partir do coronavírus dos Webinários da ABC será sobre a PRESERVAÇÃO DA AMAZÔNIA ATRAVÉS DA BIOECONOMIA

Os benefícios da natureza para o bem estar humano são o foco dessa conversa, assim como a divisão justa e equitativa dos benefícios oriundos do uso sustentável das espécies amazônicas, visando a construção de uma bioeconomia para o Brasil. Os povos indígenas estão presentes há mais de 13 mil anos na Amazônia, manejando a floresta, os rios, produzindo os cuidados do corpo, desenvolvendo tecnologias e mantendo relações cosmo políticas. Essa integração de conhecimentos pode ser preciosa para a região.

Para debater essas questões, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) convidou:

  • O Acadêmico Carlos Nobre, doutor em meteorologia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas e presidente do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Ele é membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia Mundial de Ciências (TWAS) e membro estrangeiro da National Academy of Science (NAS). Está desenvolvendo o projeto Amazônia 4.0, que trata da criação de ecossistemas de inovação e o enraizamento de uma nova bioeconomia.
  • O indígena do povo Tukano João Paulo Barreto, mestre e doutorando em antropologia social pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). É pesquisador do Núcleo de Estudos da Amazônia Indígena (NEAI), idealizador e co-fundador do Centro de Medicina Indígena da Amazônia. Ele vai abordar o sistema de conhecimento e noção de tecnologias indígenas, utilizado com o propósito de manter o mundo terrestre em equilíbrio.
  • O Acadêmico Carlos Joly, doutor em ecofisiologia vegetal pela Universidade de St. Andrews, na Escócia, com pós-doutorado pela Universidade de Bern, na Suíça. É coordenador do Programa Biota/Fapesp e da Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos/BPBES. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), entre outros órgãos nacionais e internacionais. Ele vai tratar da bioeconomia baseada na quimiodiversidade das espécies amazônicas e os exemplos de uso sustentável dos recursos, como em Mamirauá.

Os moderadores serão o presidente da ABC, Luiz Davidovich, e o vice-presidente para a Região Norte, Adalberto Luis Val.

INSCREVA-SE EM  https://bit.ly/abcwebinario16  E ASSISTA EM  www.abc.org.br/transmissao